Com custo mensal de R$ 300 mil, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) vai estrear no próximo sábado o seu programa de TV em canal aberto, em plena discussão das reformas sindical e trabalhista.
De acordo com o presidente da CUT, Luiz Marinho, o programa “não será panfletário, mas poderá ser utilizado para denunciar fatos como a morte dos fiscais do trabalho em Unaí (MG), ou sobre o caso da Parmalat”, além das reformas.
O programa irá ao ar na Rede TV! às 14h15. “É um instrumento para que a Central possa se comunicar com o conjunto da sociedade, não apenas com os sindicatos”, disse Marinho nesta segunda-feira.
O dirigente afirma que a CUT vai atrair patrocinadores para bancar os programas. Tanto Marinho quanto o publicitário Eduardo Fischer não vêem problema no fato de um programa de uma entidade sindical ter anúncios de empresas. Segundo eles, não haverá interferência dos anunciantes no conteúdo editorial.
A CUT é a maior central do país, reúne 3.400 sindicatos e 22 milhões de trabalhadores. A direção da entidade informou que tem verbas para bancar três meses do programa sem anunciantes.