Daniel Ortega chama sua vitória nas eleições exemplo para toda a América Latina

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Publicado Terça, 09 de Novembro de 2021 às 08:34, por: CdB

Ortega garantiu que países como Cuba, Venezuela, Nicarágua e Bolívia estão travando uma batalha pela multipolaridade. Por sua vez, Rosario Murillo, a vice-presidente do país, repudiou em declarações à agência russa de notícias Sputnik que certos países não reconheçam o novo período presidencial de Daniel Ortega para 2022-2027.

Por Redação, com Sputnik - de Moscou

O triunfo do partido político Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) nas eleições gerais da Nicarágua é uma vitória para os povos da América Latina e do Caribe, afirmou à Sputnik o presidente do país, Daniel Ortega.

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Ortega chama sua vitória nas eleições na Nicarágua exemplo para toda a América Latina

– Esta é uma vitória dos povos latino-americanos e caribenhos, e estou certo que este (é um) exemplo que estamos dando à América Latina – disse presidente do país centro-americano à agência após seu discurso na Praça da Revolução em Manágua.

Ortega garantiu que países como Cuba, Venezuela, Nicarágua e Bolívia estão travando uma batalha pela multipolaridade.

Por sua vez, Rosario Murillo, a vice-presidente do país, repudiou em declarações à agência russa de notícias Sputnik que certos países não reconheçam o novo período presidencial de Daniel Ortega para 2022-2027, destacando que só os nicaraguenses têm esse poder para ratificá-lo.

– O povo da Nicarágua é quem reconhece a sua decisão e a sua ratificação de continuar sendo presidente – detalhou Murillo.

Conselho Supremo Eleitoral da Nicarágua indicou que, segundo resultados preliminares, Daniel Ortega venceu as eleições presidenciais com 76% dos votos.

Estados Unidos

Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou após as eleições que o seu país vai trabalhar com outros governos democráticos e está pronto para aplicar uma série de ferramentas, incluindo possíveis sanções, restrições de vistos e ações coordenadas contra aqueles que disse serem cúmplices em apoiar "atos antidemocráticos do governo da Nicarágua", escreve à agência inglesa de notícias Reuters.

Washington também usará sua influência em instituições financeiras internacionais contra Manágua e evitará certas "interações" comerciais consideradas benéficas para o governo nicaraguense.

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