Apesar de ter perdido a eleição para o republicano Brian Mast, que teve 56,3% dos votos, Pam Keith, que também é militar, possui grande influência nas redes sociais. Em suas redes, ela chamou o presidente brasileiro de "um bruto corrupto, genocida e incompetente”. Em seguida, Pam Keith defendeu uma solução intervencionista para a crise, no Brasil.
10h02 - de Washington
Mesmo nos EUA, onde o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) esperava contar com algum apoio internacional à agenda neofascista, o ambiente ficou mais tenso nesta segunda-feira, quando a militar Pam Keith, candidata a deputada federal pelo Estado da Flórida, usou suas redes sociais para chamar Bolsonaro de “genocida”. Ela apoiou uma intervenção dos EUA, no Brasil.
A política do presidente Jair Bolsonaro ante a pandemia da covid-19 permanece como alvo de críticas pelo mundo. Agora, foi a vez da integrante do Partido Democrata dos Estados Unidos, Pam Keith, que concorreu ao cargo de deputada federal nas últimas eleições.
Apesar de ter perdido a eleição para o republicano Brian Mast, que teve 56,3% dos votos, Pam Keith, que também é militar, possui grande influência nas redes sociais. Em suas redes, ela chamou o presidente brasileiro de "um bruto corrupto, genocida e incompetente”. Em seguida, Pam Keith defendeu uma solução intervencionista para a crise envolvendo a covid-19 e o governo brasileiro.
Ditador corrupto
“Repito meu alerta de que a crise da covid-19 no Brasil é um problema sério. A falta de liderança de Bolsonaro está criando uma crise econômica e de saúde, culminando em um escândalo político de proporções épicas. Os EUA precisam ser proativos e liderar uma intervenção internacional”, escreveu.
Ainda de acordo com uma sequência de publicações de Pam Keith, "estou convocando um esforço internacional (não apenas dos Estados Unidos), transparente e humanitário que realmente ajude na distribuição e infraestrutura. Trata-se de salvar vidas", acrescentou.
Em resposta aos seus seguidores, a democrata voltou a criticar o presidente do Brasil, comparando-o com o ex-presidente dos EUA, Donald Trump.
“(Não importa) quais eram as realidades de Trump/Bolsonaro, nosso irresponsável, incompetente e corrupto ditador se foi. O seu não. Brasileiros estão morrendo agora! A exigência é agora! Não estou perguntando ou mesmo pensando que os brasileiros confiariam nos EUA. Estou pedindo uma resposta da coalizão internacional”, concluiu.