Desemprego se estabiliza em patamar elevado, constata o IBGE

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Publicado Sexta, 13 de Maio de 2022 às 12:56, por: CdB

As maiores taxas de desocupação foram as da Bahia (17,6%), de Pernambuco (17%) e Rio de Janeiro (14,9%); na outra ponta, as menores taxas de desemprego foram aferidas em Santa Catarina (4,5%), Mato Grosso (5,3%) e Mato Grosso do Sul (6,5%). A única queda ocorreu no Amapá.

Por Redação - do Rio de Janeiro
O nível do desemprego, no país, permaneceu estável em 26 unidades federação no primeiro trimestre de 2022, frente ao anterior, com a estabilidade da taxa nacional, que foi de 11,1%, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números mostram que o atual patamar prossegue entre 12 e 12,5 milhões de desempregados.
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No segundo trimestre deste ano, o número de desempregados se mantinha no patamar de 12 milhões de brasileiros sem ocupação definida
As maiores taxas de desocupação foram as da Bahia (17,6%), de Pernambuco (17%) e Rio de Janeiro (14,9%); na outra ponta, as menores taxas de desemprego foram aferidas em Santa Catarina (4,5%), Mato Grosso (5,3%) e Mato Grosso do Sul (6,5%). A única queda ocorreu no Amapá (14,2%), que variou -3,3 p.p em relação ao quarto trimestre de 2021.

Desocupação

Os dados divulgados em abril já apontavam que a taxa de desemprego ficou estável, com a procura por vagas de trabalho travada nos primeiros três meses do ano. De janeiro a março, a taxa de desocupação foi de 11,1%, mesmo nível do quarto trimestre de 2021. Segundo os analistas do IBGE, o fato de não haver crescimento na busca por trabalho no trimestre, explica a estabilidade da desocupação. O cenário é diferente do registrado nos outros trimestres terminados em março, quando, pelo efeito da sazonalidade, havia aumento da procura por trabalho.
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