Dinamarca acusa Inteligência do Irã de planejar atentado em seu território

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Publicado Terça, 30 de Outubro de 2018 às 09:54, por: CdB

O detido é um cidadão norueguês de origem iraniana que foi capturado no dia 21 de outubro e que está em prisão preventiva, suspeito de iniciar "operações de inteligência iranianas".

Por Redação, com EFE - de Copenhague

A polícia da Dinamarca acusou nesta terça-feira o Serviço de Inteligência do Irã de planejar um atentado em território dinamarquês contra membros da oposição iraniana e informou que prendeu uma pessoa envolvida no caso.
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A polícia da Dinamarca acusou nesta terça-feira o Serviço de Inteligência do Irã de planejar um atentado
O detido é um cidadão norueguês de origem iraniana que foi capturado no dia 21 de outubro e que está em prisão preventiva, suspeito de iniciar "operações de inteligência iranianas" na Dinamarca e de participar dos preparativos de um ato terrorista. – O caso trata da atividade da inteligência iraniana, que acreditamos que planejava um atentado na Dinamarca – disse o chefe do serviço secreto dinamarquês (PET), Finn Borch Andersen. O alvo do atentado era um grupo de iranianos que mora na cidade de Ringsted e pertence ao Movimento de Luta Árabe pela Libertação de Ahvaz (ASMLA). O líder desse grupo separatista na Dinamarca recebeu proteção policial quando o PET descobriu uma ameaça concreta contra ele. Em setembro, a medida foi ampliada para outras duas pessoas da unidade dinamarquesa do ASMLA, conforme foi divulgado nesta terça-feira. O PET vinculou o caso à uma grande operação policial realizada em 28 de setembro, principalmente em Copenhague, um episódio que provocou um corte temporário das comunicações e que não tinha sido totalmente esclarecido até o momento. A polícia afirmou na época que tinha acontecido uma confusão ao vincular os ocupantes de um carro com a ameaça dirigida a um grupo de pessoas, que a imprensa dinamarquesa relacionou à ASMLA. O detido nega as acusações. Por sua vez, a polícia dinamarquesa, que contou com a ajuda dos Serviços de Inteligência da Suécia e da Noruega, considera que ainda existe o risco da realização de um atentado.
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