De acordo com o ministro, “o Brasil e o Rio de Janeiro não podem mais aceitar o estado de barbárie que leva a crimes como o que vitimou Marielle. Neste momento, governo e sociedade civil precisam estar unidos para buscar soluções concretas de segurança, sem perder de vista o fundamento indispensável do respeito aos direitos humanos”
Por Redação, com ABr – do Rio de Janeiro:
Com indignação profunda, o Ministério dos Direitos Humanos expressa tristeza e pesar pela morte da vereadora Marielle Franco, 38 anos, assassinada no dia anterior, na região central da cidade, junto com o motorista da parlamentar, Anderson Pedro Gomes, 39 anos. Os dois morreram na hora.

O ministro Gustavo Rocha e Observario se reuniram nesta quinta-feira; com o interventor federal na segurança pública do Rio; general Braga Netto, no Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste, para reforçar o pedido de rigor nas investigações do crime. Todo o aparato do Observario e a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos estão mobilizados para acompanhar o caso.
Líder significativa e símbolo do ativismo em direitos humanos, Marielle teve atuação decisiva na defesa dos direitos de todos os cidadãos; com lutas expressivas na área de segurança pública; e nas causas das mulheres, negros e Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros.
Secretário de Segurança
O secretário de Estado de Segurança, general Richard Nunes, determinou à Divisão de Homicídios uma ampla investigação sobre os assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL); e do motorista Anderson Pedro Gomes; e sobre a tentativa de homicídios da assessora de Marielle que sobreviveu ao ataque.
A vereadora e o motorista que conduzia o veículo em que ela estava com uma assessora foram assassinados a tiros na noite de quarta, no Centro do Rio de Janeiro. A nota divulgada pela secretaria afirma que, desde os primeiros momentos; o secretário acompanha as investigações com o chefe de Polícia Civil, Rivaldo Barbosa.
Os corpos da vereadora e do motorista aguardam liberação no Instituto Médico Legal. Marielle deve ser velada na Câmara de Vereadores, na Cinelândia, às 11h.
A Ordem dos Advogados do Brasil seccional Rio de Janeiro (OAB-RJ); a Anistia Internacional e o PSOL pediram investigações imediatas e rigorosas do crime.