Economia apresenta contração inesperada para início deste ano

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Publicado Segunda, 18 de Março de 2019 às 14:56, por: CdB

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), recuou 0,41% em janeiro sobre o mês anterior, informou o BC em dado dessazonalizado nesta segunda-feira.

 
Por Redação - de Brasília
  A atividade econômica brasileira iniciou o ano com contração acima do esperado em janeiro, de acordo com dados do Banco Central, em um mês marcado principalmente por perdas na indústria que reforçam a percepção de fraqueza do crescimento no início de 2019.
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O PIB tem declinado desde a eclosão do golpe de Estado, em 2016
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), recuou 0,41% em janeiro sobre o mês anterior, informou o BC em dado dessazonalizado nesta segunda-feira. Em dezembro, o índice subiu 0,21%. Na comparação com janeiro de 2017, o IBC-Br apresentou crescimento de 0,79% e, no acumulado em 12 meses, teve alta de 1,00%, segundo números observados. “Esse resultado e outros indicadores divulgados anteriormente sugerem uma recuperação mais gradual da atividade econômica do que o previsto inicialmente”, afirmou o banco Bradesco em relatório. O destaque negativo em janeiro ficou para a indústria, cuja produção teve queda de 0,8% sobre o mês anterior, no resultado mais fraco em quatro meses. O volume de serviços também surpreendeu ao recuar no mês, com queda no volume de 0,3% em relação a dezembro.

Trimestre

Somente o setor de varejo apresentou ganhos no início do ano, com as vendas subindo 0,4% em janeiro sobre o mês anterior, acima do esperado. Em 2018, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou expansão 1,1%, mas com o ritmo desacelerando no final do ano e crescendo 0,1% no quarto trimestre sobre os três meses anteriores. A pesquisa Focus realizada semanalmente pelo BC junto a uma centena de economistas mostra que a expectativa para a atividade neste ano foi reduzida no último levantamento, com o PIB crescendo 2,01%, de 2,28% estimados antes.
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