Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento continua em 0,92% em 2019, mas aumentou a 2,08% em 2020 de 2,00%.
Por Redação, com Reuters – de Brasília
Economistas consultados na pesquisa Focus do Banco Central ajustaram suas estimativas para a economia brasileira e mantiveram as expectativas para a taxa básica de juros depois de o BC reforçar o tom de cautela.
O levantamento mostra que a expectativa continua sendo de que a Selic terminará este ano e o próximo a 4,5%. O Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, vê a taxa básica de juros a 4,5% em 2019 e a 4,00% em 2020.

O BC vem reiterando que deve cortar os juros básicos em 0,5 ponto percentual em sua próxima e última reunião do ano, nos dias 10 e 11 de dezembro, após redução de igual magnitude que levou a taxa a 5%.
De acordo com o Focus, a inflação deve terminar este ano a 3,31%, uma alta de 0,02 ponto percentual em relação à semana anterior. Para 2020 permaneceu a conta de avanço de 3,60% do IPCA.
Ainda de acordo com o Focus, o centro da meta oficial de 2019 é de 4,25% e, de 2020, de 4%, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
Para o Produto Interno Bruto (PIB), a estimativa de crescimento continua em 0,92% em 2019, mas aumentou a 2,08% em 2020 de 2,00%.
Dados do IBGE
De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última semana, o PIB cresceu 1,3% em 2017. O IBGE acompanha e publica trimestralmente os resultados do PIB, mas, após essa divulgação, os pesquisadores continuam a atualizar a metodologia e reunir informações mais detalhadas, como balanços de empresas e dados da Receita Federal, que servem para produzir um estudo mais amplo sobre a economia.
Com a consolidação, o crescimento da economia naquele ano passou de 1% para 1,3%, totalizando R$ 6,583 trilhões.
A Agropecuária, com crescimento de 14,2% no ano, respondeu por 0,8 ponto percentual dos 1,3% de crescimento do VAB. O setor de Serviços contribuiu com 0,6 ponto percentual, enquanto a Industria teve contribuição negativa de – 0,1 ponto percentual.
A Indústria teve sua quarta queda anual consecutiva (-0,5%). No entanto, dos grupos de atividades que compõem a Indústria, as Indústrias extrativas, Indústrias de transformação e Eletricidade e gás apresentaram crescimento em 2017, sendo a queda do conjunto da Indústria explicada unicamente pelo recuo de 9,2% no VAB da atividade Construção.