Eduardo Cunha vai autografar livro sobre o golpe de Estado contra Dilma Rousseff

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Publicado Sábado, 27 de Março de 2021 às 13:11, por: CdB

Cunha, atualmente em prisão domiciliar na sua mansão, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, promete "detalhes inéditos e minuciosos" sobre o plano urdido por Michel Temer, que assumiu o governo ‘de facto’ do país, após a queda de Rousseff. No livro, também cita em destaque duas personagens que subsistem no cenário político.

Por Redação - de Curitiba

Ex-presidente da Câmara, o presidiário Eduardo Cunha e seus advogados estudam a melhor data para o lançamento do livro Tchau, Querida, em que promete revelar as circunstâncias em que ocorreu o golpe de Estado contra a presidenta deposta, Dilma Rousseff (PT). Na campanha de pré-lançamento, Cunha diz que serão revelados fatos até agora desconhecidos do grande público e ele autografará os 200 primeiros exemplares vendidos.

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Cunha permanece preso, agora em sua mansão na Barra da Tijuca, onde cumpre pena em regime domiciliar por uma série de crimes cometidos

A colunista do diário conservador paulistano Folha de S. Paulo Mônica Bérgamo informa, ainda, que o preço do exemplar será de R$ 99.

Cunha atualmente cumpre prisão domiciliar em sua mansão, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, e promete "detalhes inéditos e minuciosos" sobre o plano urdido por Michel Temer, que assumiu o governo ‘de facto’ do país, após a queda de Rousseff. No livro, ele também cita, com destaque, duas personagens que ainda subsistem no cenário político: os deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ), e Baleia Rossi (PMDB-SP), como articuladores do golpe de Estado.

Um fraco

Cunha disse a interlocutores que revelará, em detalhes, como o vice de Dilma atuou ativamente para tomar o lugar da petista, colocando-o como “o grande conspirador” pelo golpe parlamentar.

Segundo o ex-parlamentar, condenado por corrupção em alto grau, Maia era "personagem desesperado pelos holofotes do afastamento de Dilma" e pleiteava assumir a relatoria da Comissão Especial do Impeachment. Cunha, no entanto, vetou o nome do democrata por considerar que ele não teria força política suficiente para levar adiante o processo.

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