Em uma operação de grande envergadura que começou no final da semana passada, as forças de segurança da Turquia detiveram 1.050 pessoas em 34 províncias do país. Os detidos são suspeitos de pertencer ao Estado Islâmico (grupo extremista reconhecido como organização terrorista e proibido em vários países, inclusive na Federação da Rússia) ao Partido dos Trabalhadores Curdos (PKK) e ao Partido-Frente do Povo Revolucionário.
O início da operação deve-se ao atentado que aconteceu na última segunda-feira na cidade de Suruc, perto da fronteira turco-síria. A explosão que se deu no centro cultural Amara, onde um grupo de jovens ativistas estava reunido para preparar uma viagem humanitária à cidade síria
O atentado foi obra de um simpatizante do Estado Islâmico. Foi o primeiro ato terrorista cometido por esta organização terrorista em solo turco. Antes, o grupo não ousava atacar o país.
Um dia depois da explosão, militantes do PKK mataram dois policiais turcos, justificando o fato como “vingança” pela inação das autoridades.
Na sexta-feira, as Forças Armadas da Turquia desfecharam um primeiro golpe contra o território da Síria, um dia depois de um tiroteio começado pelo Estado Islâmico.
A Turquia quer uma reunião de emergência com a OTAN para discutir a possibilidade de uma operação conjunta para combater os terroristas.