O Botafogo lutou muito no Estádio Mané Garrincha, Em Brasília, esteve à frente do placar, mas sofreu a virada e teve um expulso, o que foi determinante para a derrota por 4 a 2 para o São Paulo, nesta quarta-feira. O time carioca segue com 22 pontos no Campeonato Brasileiro e tem como próximo adversário o Internacional, domingo, no Beira-Rio.
Com uma lista extensa de desfalques em todos os setores, o Botafogo entrou em campo bastante modificado. Rodrigo Souto, Julio Cesar, Zeballos e Ferreyra ganharam chance. Apesar de todas as alterações, o time fez um primeiro tempo equilibrado e cheio de emoções contra o São Paulo.
Foi do Botafogo a primeira chance de gol. Logo no primeiro minuto, Wallyson cruzou, Ferreyra dominou e bateu, mas Rogério Ceni fechou o ângulo. Do outro lado, Allan Kardec desperdiçou uma, mas abriu o placar na segunda. Aos 7, ele aproveitou cruzamento de Michel Bastos para mandar para a rede.
Com vontade de sobra, o Botafogo empurrou o São Paulo para o seu próprio campo até conseguir virar o jogo. Rodrigo Souto, Zeballos e Gabriel já haviam tentando, até que, aos 19, Wallyson cobrou escanteio e Zeballos finalizou duas vezes para marcar. Já aos 22, em novo córner batido por Wallyson, André Bahia desempatou e colocou o Fogão na frente.
Contudo, o São Paulo tinha qualidade e boa movimentação. O clube paulista virou para 3 a 2 com dois gols de Souza, chegando à área como elemento surpresa.
O jogo, porém, não estava definido. Aos 45, Zeballos deu bom passe, Wallyson invadiu a área, driblou seu marcador, mas finalizou em cima de Rogério Ceni. No início da segunda etapa, o atacante recebeu belo lançamento de Airton, escolheu o canto e bateu, mas o goleiro tricolor evitou novamente.
O Botafogo ainda tentava a reação, mostrando brio e coragem, porém a tarefa foi dificultada aos 3 do segundo tempo, quando Airton foi expulso. Com um a mais, o São Paulo controlou o jogo, esperou o tempo passar e matou o jogo aos 35, quando Alexandre Pato fez o quarto gol.
Fluminense
Em desvantagem no placar desde os 38 minutos do primeiro tempo, o Fluminense criou muitas chances no segundo e a bola acabou entrando. O time de Cristovão Borges jogou praticamente toda a segunda metade do jogo no campo de ataque e chegou à igualdade a seis minutos do fim do jogo, com Cícero, empatando em um gol com o Figueirense.
O jogo, válido pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro – foi disputado no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. Everaldo foi o autor do gol do Figueirense, e com o empate, o Tricolor carioca chegou a 32 pontos, mas caiu do 5º para o 6º lugar e enfrentará o Palmeiras, no próximo sábado, 13, às 18h30, no Maracanã..
O duelo começou com muita marcação no meio de campo. Logo a um minuto, Diego Cavalieri, que não atuava há cinco jogos, desde de 20 de agosto, fez fácil defesa. O Fluminense chegou ao ataque com perigo aos nove, mas a zaga conseguiu afastar o cruzamento de Wagner antes que a bola chegasse a Jean.
Com maior presença no ataque, o Tricolor quase chegou ao gol aos 21, num cruzamento de Chiquinho, mas novamente a defesa do Figueirense voltou a aliviar, impedindo que Cícero abrisse o marcador. Aos 38, o time catarinense fez o primeiro gol, com Everaldo. O Tricolor buscou a reação e teve uma bola no travessão, num arremate de Conca, que aproveitou uma sobra em chute de Wagner. Na sequência, aos 44, Cavalieri saiu bem do gol em investida de Clayton. O árbitro deu três minutos de acréscimo e encerrou o primeiro tempo aos 48.
Com postura mais ofensiva no segundo tempo, o Fluminense chegou muito ao ataque. Primeiro num chute de Conca aos 12 e depois num cruzamento de Biro Biro e conclusão de Cícero, que se antecipou à zaga e chutou na trave direita. Aos 19, Biro Biro bateu rasteiro, à esquerda do goleiro, próximo ao gol. A pressão do Tricolor era total e a posse de bola chegou a 61%. O goleiro Luan Polli voltou a trabalhar ao espalmar conclusão de Cícero no ângulo direito, aos 21. A blitz continuou e Conca chutou no lance seguinte para nova defesa do goleiro do Figueirense.
Depois de passar 17 minutos com um jogador a mais, devido à expulsão de Leandro Silva, aos sete, o Fluminense voltou a ficar com o mesmo número de atletas do adversário após ter Bruno expulso. Os ataques se sucediam com Wagner, Kenedy, mas nada de o gol sair. Os minutos finais de jogo foram praticamente todos jogados no campo de defesa do Figueirense, em investidas do Tricolor, que conseguia neutralizar as tentativas de contra-ataques adversárias. Até que aos 39, Cícero mostrou mais uma vez seu faro de gol e empatou de cabeça, convertendo rebote num chute no travessão de Kenedy, aos 39.