Em rede social, Bolsonaro divulga vídeo em que chama Dilma de "cafetina"

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Publicado Quinta, 08 de Agosto de 2019 às 08:55, por: CdB

Presidente da República diz em vídeo que Dilma "escolheu sete prostitutas" para escrever sua biografia com o objetivo de definir a Comissão da Verdade.

Por Redação, com Agências e ABr - de Brasília O presidente Jair Bolsonaro publicou nesta quinta-feira, em sua conta oficial do Twitter, um vídeo de um discurso que ele teria feito na Câmara em novembro de 2014 quando comparou a ex-presidenta Dilma Rousseff a uma “cafetina que escolheu sete prostitutas” para escrever sua biografia para definir a Comissão da Verdade. “Em novembro/2014 defini a Comissão da Verdade. Hoje, na LIVE das 19hs, a MP que tirou R$ 1 bilhão dos grandes jornais, o roubo de ouro em SP e a verdade sobre o nosso ‘OURO DOS TOLOS'(SIC)”, disse o chefe do Planalto ao compartilhar o vídeo.
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O presidente Jair Bolsonardo vem questionando a veracidade da Comissão da Verdade e coloca Dilma no centro da discussão
No vídeo, Bolsonaro afirma: "Comparo essa Comissão da Verdade que está aí como aquela cafetina, que ao querer escrever sua biografia, escolheu sete prostitutas e o relatório final das prostitutas era de que a cafetina deveria ser canonizada. Essa é a Comissão da Verdade de Dilma Rousseff". Lei da Anistia No dia 30 de julho, Bolsonardo disse que que a Lei da Anistia de 1979 seria respeitada e não pretende “mexer no passado”. Perguntado por jornalistas se vai contestar a versão oficial da Comissão Nacional da Verdade (CNV) sobre a morte do advogado Fernando Santa Cruz, pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, Bolsonaro questionou o trabalho realizado pelo grupo. “Você acredita em Comissão da Verdade? Foram sete pessoas indicadas pela Dilma [Rousseff, ex-presidente, que também foi presa durante a ditadura militar]. Não é contestar. Se gastou mais de R$ 5 bilhões, dinheiro público do povo que trabalha para dar para quem nunca trabalhou. Você acha justo que a gente tem que continuar? Eu não pretendo mexer no passado, eu pretendo respeitar a Lei da Anistia de 79”, disse. Relatório da Comissão Nacional da Verdade (CNV) aponta que o corpo de Fernando Santa Cruz foi transportado da chamada Casa da Morte, um centro clandestino de tortura e assassinato, localizado em Petrópolis (RJ), para a Usina Cambahyba, no norte fluminense, local onde teria sido incinerado, junto com corpos de outros militantes políticos contrários ao governo militar. A informação estaria baseada no depoimento do ex-delegado do DOPS/ES, Cláudio Guerra, em 23 de julho de 2014. Segundo a CNV, Santa Cruz foi preso por agentes do DOI-CODI/RJ em 23 de fevereiro de 1974, no Rio de Janeiro, mas os órgãos oficiais do regime não admitiram sua prisão alegando que o advogado estava foragido. Em julho, Bolsonaro afirmou que o militante de esquerda durante a ditadura militar (1964-1985) foi morto por integrantes da Ação Popular (AP), um grupo de luta armada contra o regime, e não pelas Forças Armadas.
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