Empresário irano-americano é preso por espionagem, no Irã

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Publicado Terça, 19 de Janeiro de 2021 às 10:57, por: CdB

Um empresário com dupla nacionalidade teria sido condenado a 10 anos de prisão por um tribunal em Teerã, sob acusações de espionagem. Conforme um amigo da família, que pediu para não ser identificado, Emad Shargi teria sido chamado ao tribunal em 30 de novembro, acabando condenado, segundo a agência Bloomberg.

Por Redação, com Sputnik - de Teerã/Washigton
Um empresário com dupla nacionalidade teria sido condenado a 10 anos de prisão por um tribunal em Teerã, sob acusações de espionagem.
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Empresário irano-americano é preso por espionagem no Irã, segundo mídia dos EUA
Conforme um amigo da família, que pediu para não ser identificado, Emad Shargi teria sido chamado ao tribunal em 30 de novembro, acabando condenado, segundo a agência Bloomberg. Shargi foi detido tentando sair do Irã em 6 de dezembro do ano passado, após ter sido liberado sob fiança devido a acusações de espionagem e "recolha de inteligência militar", reportou o grupo governamental Clube de Jovens Jornalistas (YJC, na sigla em inglês) na semana passada. O YJC referenciou várias ligações do suspeito a um fundo de capital de risco no Irã chamado Sarava, que deveria estar por trás de várias companhias de e-commerce no país.

As tensões com o Irã

A detenção de Emad Shargi toma lugar no momento em que Joe Biden se prepara para assumir o cargo de presidente nos EUA e, assim, trabalhar para acalmar as tensões com o Irã, e reativar o acordo nuclear de 2015. Sarava, por sua vez, divulgou um comunicado em seu site em 15 de janeiro, dizendo que o caso de Shargi não teria nada a ver com a empresa, e que ele deixou o grupo ainda em 2018. De acordo com o amigo da família em anonimato, Shargi voltou ao Irã com sua esposa em 2016, após terminar seus estudos nos EUA. Ele foi preso pela primeira vez em abril de 2018 e encarcerado por cerca de sete meses, disse o amigo, acrescentando que os seus passaportes foram retidos por autoridades desde dezembro de 2019, conta a mídia americana.
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