Pesquisadores norte-americanos descobriram que o risco de morte pelo novo coronavírus é 2,5 vezes maior em caso de baixa atividade física praticada pelo paciente, e que não realizá-la aumentaria em até duas vezes a possibilidade de internação.
Por Redação, com Sputnik - de Washington
Pesquisadores norte-americanos descobriram que o risco de morte pelo novo coronavírus é 2,5 vezes maior em caso de baixa atividade física praticada pelo paciente, e que não realizá-la aumentaria em até duas vezes a possibilidade de internação.
Qualquer atividade física traz benefício
Mesmo os pacientes inconsistentemente ativos apresentaram expectativas menores de desenvolverem a forma grave da covid-19 quando comparados aos que estavam consistentemente inativos. Então, o estudo sugere que qualquer atividade física traz benefício. – Mesmo após ter incluído variáveis como obesidade e tabagismo na análise, ainda vimos que a inatividade esteve fortemente associada a maiores chances de hospitalização, internação em UTI e morte em comparação à prática de atividade física moderada ou qualquer exercício – disse a coautora do estudo, dra. Deborah Rohm Young. Cientistas aconselham caminhar 30 minutos por dia, cinco dias por semana, em um ritmo moderado, para ter atividade diária e desenvolver maior proteção contra a covid-19 grave.Vacinas
O imunologista-chefe dos EUA revelou que há semelhanças no surgimento de coágulos sanguíneos e baixo nível de plaquetas após vacinação com imunizantes da AstraZeneca e da Johnson & Johnson.
O imunologista-chefe dos Estados Unidos, Anthony Fauci, afirmou que há semelhanças em casos de coágulos sanguíneos após vacinações com imunizantes da AstraZeneca e da Johnson & Johnson, em entrevista à emissora NBC.
– Há algumas semelhanças fortíssimas sobre isso no que diz respeito ao tempo após vacinação, particularmente, a importância da síndrome clínica destes coágulos, juntamente com baixo nível de plaquetas, então há muitas semelhanças que não se pode deixar passar – disse Fauci.
Na terça-feira, a Administração de Alimentos e Medicamentos e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA recomendaram parar o uso da vacina contra o novo coronavírus da Johnson & Johnson "por uma abundante precaução".
A empresa norte-americana de farmacêuticos, utensílios médicos e produtos pessoais de higiene Johnson & Johnson emitiu um comunicado de imprensa, informando sobre decisão de adiar o uso de sua vacina contra a covid-19 na Europa. A empresa revelou estar a par de alguns casos de detecção de coágulos sanguíneos após vacinação.