Equipe de refugiados irá competir na Paralimpíada de Tóquio

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Publicado Quinta, 12 de Setembro de 2019 às 10:37, por: CdB

Faltando cerca de um ano para a competição, o presidente do IPC declarou que, até o momento, a Paralimpíada de Tóquio é a que oferece melhores condições em comparação com torneios anteriores.

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro

O Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) informou que uma equipe de refugiados vai competir na Paralimpíada de Tóquio em 2020.
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Equipe de refugiados vai competir na Paralimpíada de Tóquio em 2020
Em entrevista à NHK na quarta-feira (110, o presidente do IPC, Andrew Parsons, disse que entre quatro e oito paratletas refugiados participarão das competições. Uma equipe de refugiados competiu pela primeira vez na Paralimpíada do Rio de Janeiro, há três anos. Parsons afirmou que discussões estão sendo feitas com federações esportivas internacionais a respeito da seleção de atletas que vão participar dos jogos. Faltando cerca de um ano para a competição, o presidente do IPC declarou que, até o momento, a Paralimpíada de Tóquio é a que oferece melhores condições em comparação com torneios anteriores. Ele disse ainda que o transporte é o maior desafio para os Jogos. Segundo Parsons, um nível maior de acessibilidade se faz necessário em relação ao transporte, desde o alojamento até os locais de competição, para atletas e pessoal encarregado que são portadores de diversos tipos de deficiência.

Segurança

Empresas de tecnologia dos Estados Unidos e do Japão apresentaram à imprensa um sistema de reconhecimento facial que será empregado em checagens de segurança na Olimpíada e Paralimpíada de Tóquio. A gigante norte-americana de semicondutores Intel e a fabricante japonesa de eletroeletrônicos NEC exibiram na quarta-feira o equipamento de reconhecimento Neo Face, que tem 1,5 metro de altura e 30 centímetros de largura. O sistema será usado em portões de acesso aos locais de competições para a identificação de atletas, jornalistas, funcionários e voluntários e também nas acomodações dos atletas. O equipamento escaneia crachás emitidos pelos organizadores dos jogos e identifica instantaneamente mais de 300 mil indivíduos credenciados por meio de dados cadastrados e a imagem obtida nos portões de acesso. As duas fabricantes dizem que será um uso inédito em Jogos Olímpicos, de uma tecnologia de reconhecimento facial em substituição a guardas de segurança. Segundo as empresas, o sistema vai garantir uma identificação mais confiável e reduzirá o tempo de espera nas verificações de credencial. O presidente da Intel Japan, Kunimasa Susuki, disse que pretende fazer dos Jogos de 2020 os mais inovadores já realizados.

Mundial

Nesta manhã de quinta-feira, quarto dia do Mundial em Londres, na Inglaterra, os velocistas Wendel Belarmino e Daniel Dias se classificaram para lutar por medalhas nas finais que começam a partir das 14h. Ambos foram ouro no primeiro dia do Mundial, na segunda-feira: o brasiliense Wendell Belarmino, de 21 anos, nos 50m livre classe S11 (deficiência visual), e o paulista Daniel Dias , nos 50m livre classe S5 (displasia óssea). Logo mais, os dois lutam para subir ao pódio mais uma vez: Belarmino na final dos 400m meddley classe SM11, e Daniel Dias na final dos 50m borboleta classe S5.

Terceiro ouro do Brasil

Um centésimo: essa foi a diferença que garantiu à brasileira Maria Carol Santiago a conquista do ouro nos 50m livre S12 (deficiência visual), nesta quarta-feira, terceiro dia do Mundial. Foi uma prova emocionante: depois de largar atrás da russa Anna Krivshina , a brasileira se recuperou e completou a prova em 27s41, um centésimo a menos que Krivshina, que ficou com a prata, com a marca de 27s42. Foi a segunda medalha de Maria Carol, que assegurou a prata, nos 100m peito. A brasileira Débora Carneiro também fez uma prova empolgante nos 100m peito classe B14 (deficiência visual). Em princípio, a medalha de bronze ficara com a russa Valeriia Shabalina, mas o resultado foi revisto, já que ambas haviam concluído a prova com o mesmo tempo: 1min17s52. A brasileira também foi contemplada com o bronze. Nas outras finais, os brasileiros ficaram fora do pódio: nos 100m borboleta S8, Gabriel Cristiano ficou em sétimo lugar (1min06s17), em prova vencida pelo grego Dimosthenis Michalenzakis (1min01s94); nos 200m meddley SM6 o vencedor foi o russo Andrei Granichka (2min41s31) e Talisson Glock chegou em quinto (2min5101); na prova dos 150 meddley (SM4) Susana Schnarndorf obteve a sétima posição (3min26s54) e o ouro ficou com a norte-americana Leanne Smith (2min56s49); nos 100m livre o vencedor foi o nadador Ihar Boki, de Belaruse e o brasileiro Carlos Farreberg chegou em quinto lugar: e a China (2min32s59) conquistou o ouro, com direito a novo recorde mundial, no revezamento 4x50m livre, prova em que a equipe brasileira (Daniel Dias, Roberto Rodriguez, Esthefany Rodrigues e Joana Neves) obteve a quinta colocação (2min46s41).
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