A União Europeia e a Acnur, agência de refugiados da ONU, pediram uma resolução rápida do impasse que envolve o navio Aquarius, que tem bandeira de Gibraltar
Por Redação, com Reuters – de Madri/Roma:
A Espanha se ofereceu nesta segunda-feira para receber uma embarcação humanitária que está à deriva em águas internacionais com 629 imigrantes a bordo, enquanto Itália e Malta continuavam a rejeitar seu desembarque.

A União Europeia e a Acnur, agência de refugiados da ONU; pediram uma resolução rápida do impasse que envolve o navio Aquarius; que tem bandeira de Gibraltar; e cujos passageiros incluem 11 crianças e sete mulheres grávidas resgatas na costa da Líbia no fim de semana.
O barco se dirigia para a Itália, mas Matteo Salvini, líder do partido nacionalista de extrema-direita Liga e; que se tornou ministro do Interior neste mês prometendo conter o fluxo de imigrantes vindos da África, proibiu o aporte da embarcação; dizendo que deveria se dirigir a Malta.
Malta
Malta, por sua vez, se recusou a receber o navio, dizendo que não tinha nada a ver com a missão de resgate; que foi supervisionada pela Guarda Costeira italiana. A pequena ilha; que tem menos de meio milhão de habitantes, diz que já aceita mais refugiados per capita do que a Itália; que já recebeu mais de 600 mil imigrantes que chegam de barco ao país desde 2014.
Em uma possível solução ao impasse, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez; um socialista que acaba de assumir o poder há uma semana, deu instruções para que a embarcação possa aportar no leste do país, em Valência.
UE
Ao ouvir a oferta da Espanha, Salvini disse que o impasse havia sido resolvido graças ao “bom coração” dos espanhóis; mas disse que a UE não poderia contar com gestos únicos para lidar com os imigrantes que chegam à Itália.
– Esta é uma importante virada. Começando nesta segunda, a Itália não está mais sozinha – disse Conte no Facebook. Agora é hora e regras de asilo “mais justas” na UE, acrescentou.