Existem provas crescentes de que uma “superinfecção” de HIV – com mais de uma variedade do vírus – poderia ser mais comum do que se pensava, disseram nesta segunda-feira especialistas durante uma conferência internacional sobre aids.
Os pesquisadores, reunidos em paris, sustentam que esses casos, nos quais as pessoas se infectam com uma classe de HIV e, depois de anos, com outra, provoca preocupação porque pode agravar o estado dos pacientes.
Na conferência, os cientistas informaram sobre três novos casos da chamada “superinfecção” em pacientes que evoluíam bem sem tratamento com drogas e ficaram doentes depois de uma segunda infecção de HIV.
– Isto significa que, embora uma pessoa possa reagir de maneira adequada a um vírus, o corpo não tem a capacidade para protegê-lo contra uma nova infecção e, então, a descoberta de uma vacina será mais difícil ainda – explicou o doutor Anthony Fauci, especialista em aids das Nações Unidas.