Esquecíveis

Arquivado em:
Publicado Quinta, 11 de Agosto de 2005 às 20:49, por: CdB

Após mais de um mês em cartaz (ou nem isso?), Diabo à quatro é no mínimo um exercício de mau cinema. E não é de se espantar que ele esteja agora em uma sala bem ruim como as da Laura Alvim ou do Museu da República. O filme de estréia de Alice Andrade, filha do Joaquim Pedro de Andrade (Macunaíma), é uma viagem ao mau gosto. Lembra de longe até uma pornochanchada ruim, com um elenco tosco (liderando Marcelo Farias, péssimo ator). O que espanta é que o filme ganhou prêmio no Festival de Brasília. Para não dizer que tudo está perdido, o pôster do filme é bem interessante. E é legal ver que Maria Flor, uma jovem atriz de 20 e poucos anos, pode ser um dos novos talentos que tem alguma assiduidade na tela (esteve em Cazuza e Quase dois irmãos, e é boa atriz). Diabo à quatro será facilmente esquecido e passado em cineclubes toscos daqui há décadas. Que pena. E vem aí a história de Zezé de Camargo e Luciano. ***** O aguardado disco de estréia do F.UR.T.O., Sangueaudiência, também deixa a desejar. Boas letras mas um instrumental chato. 75 minutos de um flerte com techno bem enjoativo. É difícil imaginar um show da banda. No Rappa o discurso sempre vinha em ótimas melodias. Isso ficou faltando ao F.UR.T.O.

Tags:
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo