Estado Islâmico assume autoria de atentado contra eleitores, no Afeganistão

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Publicado domingo, 22 de abril de 2018 as 16:23, por: CdB

O porta-voz do Ministério do Interior, Najib Danesh, disse que o militante do Estado Islâmico chegou a pé ao centro, onde autoridades estavam emitindo cartões de identidade.

 

Por Redação, com Reuters – de Teerã

 

Um homem-bomba explodiu um centro de registro de eleitores na capital afegã neste domingo, matando ao menos 57 pessoas e ferindo mais de 100, no que foi o ataque mais grave em meio aos preparativos para as eleições de outubro.

O atentado do Estado Islâmico a um posto de credenciamento eleitoral atinge o processo democrático, no Afeganistão
O atentado do Estado Islâmico a um posto de credenciamento eleitoral atinge o processo democrático, no Afeganistão

O Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado contra um projeto de suma importância para a credibilidade do presidente Ashraf Ghani, que vem sendo pressionado pela comunidade internacional para garantir a realização de eleições parlamentares neste ano. 

O porta-voz do Ministério do Interior, Najib Danesh, disse que o militante chegou a pé ao centro, onde autoridades estavam emitindo cartões de identidade como parte do processo de registro de eleitores para o pleito marcado para outubro. 

Eleições

O presidente afegão, Ashraf Ghani, emitiu um comunicado condenando o ataque e disse que o atentado “não pode nos desviar de nossos objetivos ou enfraquecer esse processo nacional democrático”.

O registro dos eleitores começou neste mês, mas uma série de ataques tem como objetivo atrapalhar os preparativos. A eleição muito provavelmente deve ser adiada até o ano que vem, a não ser que se consiga até a chegada do inverno registrar os milhões de eleitores, muitos dos quais nem possuem cartões de identidade. 

Atentados

O porta-voz do Ministério da Saúde Pública informou que ao menos 57 pessoas foram mortas e 119 ficaram feridas no ataque deste domingo, e o número total de vítimas ainda pode aumentar.

A explosão destruiu carros e estilhaçou janelas em prédios da região, deixando destroços pelas ruas. Foi o ataque mais sério em Cabul desde que pelo menos 100 pessoas morreram em janeiro em um atentado com bomba escondida em uma ambulância. 

De acordo com números da ONU, mais de 750 pessoas foram mortas ou feridas em ataques suicidas e atentados a bomba por grupos militantes desde o início do ano até março. 

Um homem-bomba explodiu um centro de registro de eleitores na capital afegã neste domingo. Matou ao menos 57 pessoas e feriu mais de uma centena. Este foi o ataque mais grave em meio aos preparativos para as eleições de outubro.

Ataque

O Estado Islâmico, em seguida, reivindicou a autoria do atentado. O ataque ocorreu contra um projeto de suma importância para a credibilidade do presidente Ashraf Ghani. Ele vem sendo pressionado pela comunidade internacional para garantir a realização de eleições parlamentares; ainda neste ano. 

Porta-voz do Ministério do Interior, Najib Danesh, por conseguinte, disse que o militante chegou a pé ao centro. As autoridades estavam emitindo cartões de identidade; como parte do processo de registro de eleitores para o pleito marcado para outubro. 

O presidente afegão, Ashraf Ghani, emitiu um comunicado condenando o ataque. Ele disse, logo após o atentado, que o fato “não pode nos desviar de nossos objetivos; ou enfraquecer esse processo nacional democrático”.

Saúde pública

O registro dos eleitores começou neste mês, mas uma série de ataques tem como objetivo atrapalhar os preparativos. A eleição, muito provavelmente, deve ser adiada até o ano que vem. Isso ocorrerá, no entanto, se até a chegada do inverno houver o registro de milhões de eleitores; muitos dos quais nem possuem cartões de identidade. 

O porta-voz do Ministério da Saúde Pública informou, ainda; que ao menos 57 pessoas foram mortas e 119 ficaram feridas no ataque deste domingo. O número total de vítimas ainda pode aumentar.

A explosão destruiu carros e estilhaçou janelas em prédios da região, deixando destroços pelas ruas. Foi o ataque mais sério em Cabul desde que pelo menos 100 pessoas morreram; em janeiro, durante um atentado com bomba escondida em uma ambulância. De acordo com números da ONU, mais de 750 pessoas foram mortas ou feridas em ataques suicidas e atentados a bomba por grupos militantes; desde o início do ano até março.