Estado Islâmico busca novos esconderijos após derrota na Síria e Iraque

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Publicado Sábado, 30 de Dezembro de 2017 às 15:33, por: CdB

Segundo Badreddin, os extremistas do Estado Islâmico “sabem que seus dias na Síria e no Iraque estão contados”.

 

Por Redação, com Sputniknews - de Moscou

 

O especialista em grupos extremistas Omar Badreddin afirmou à agência russa de notícias Sputnik que os militantes do Estado Islâmico (EI), derrotados na Síria e no Iraque, agora se dirigem ao Afeganistão; África Central e África do Norte.

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Homens do exército afegão esperam novos confrontos com o Estado Islâmico

— Os atentados ocorridos no Afeganistão são necessários para atingir dois objetivos principais. O primeiro é dizer a todo o mundo que os terroristas estão vivos e continuam sendo perigosos. O segundo é distrair a atenção dos ataques em preparação em outros países mais longínquos — disse ele à seção árabe da Sputnik.

Poucos líderes

Segundo Badreddin, os extremistas “sabem que seus dias na Síria e no Iraque estão contados”.

—,Por isso, eles procuram novos lugares para criar o seu assim chamado Estado (Islâmico). Como plataforma futura, eles consideram a África Central e África do Norte. Os ataques em outras regiões são necessários para distrair a atenção — precisou.

Omar Badreddin indicou as fraquezas dos terroristas, dizendo que estes "ficaram com poucos líderes".

— Ademais, no mundo contemporâneo, as notícias e informações se espalham muito rapidamente, por isso os serviços de segurança dos países africanos estão cientes do perigo que está chegando e estão prontos para enfrentar os “visitantes" —enfatizou.

Fuga no Sinai

Deixar os militantes escaparem da Síria e do Iraque hoje significa semear novas tensões, alerta o analista.

Deste modo, "o presidente turco Erdogan anunciou que os terroristas da cidade síria de Raqqa tinham sido transportados para a península egípcia de Sinai. Isso provocou um monte de disputas na Europa”.

— Esta declaração afetou o renome dos EUA, que não cumpriram o pedido russo de deter os militantes que deixam a cidade — enfatizou.

Deste modo, o líder turco indicou que a culpa é dos EUA; “que deixaram escapar os terroristas”, conclui Badreddin.

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