EUA atacam alvos de milícias apoiadas pelo Irã no Iraque e Síria

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Publicado Segunda, 28 de Junho de 2021 às 09:07, por: CdB

Os Estados Unidos realizaram um ataque aéreo contra milícias pró-Irã na fronteira entre Iraque e Síria na madrugada desta segunda-feira, matando ao menos sete pessoas.

Por Redação, com Reuters - de Washington/Teerã

Os Estados Unidos realizaram um ataque aéreo contra milícias pró-Irã na fronteira entre Iraque e Síria na madrugada desta segunda-feira, matando ao menos sete pessoas.
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Os Estados Unidos realizaram um ataque aéreo contra milícias pró-Irã na fronteira entre Iraque e Síria
Segundo comunicado do Pentágono, o bombardeio foi "defensivo" e mirou locais supostamente usados para ataques de drones "contra o pessoal e estruturas americanas no Iraque". O Departamento de Defesa dos EUA diz ter atingido dois depósitos de armas na Síria e um no Iraque, todos eles atribuídos a milícias pró-Irã. "Como demonstrado pelo ataque desta noite, o presidente [Joe Biden] foi claro ao dizer que agirá para proteger o pessoal americano", acrescenta o Pentágono, alegando o "direito à autodefesa".
No entanto, o primeiro-ministro do Iraque, Mustafa al-Kadhimi, afirmou que o bombardeio conduzido pelos EUA é uma "flagrante violação" da soberania iraquiana no próprio território. Já a milícia Hashed al-Shaabi, uma das atingidas, disse que o ataque "resultou no martírio de um grupo de combatentes heroicos". "Continuaremos sendo um escudo que defende nossa amada nação e estamos plenamente prontos para responder e nos vingar", reforçou. Esse foi o segundo bombardeio contra milícias pró-Irã na gestão Biden, enquanto as tropas americanas no Iraque já sofreram mais de 40 ataques neste ano, incluindo bombas contra comboios logísticos e 14 lançamentos de foguetes. A ONG Observatório Sírio para os Direitos Humanos afirma que sete combatentes morreram na operação desta segunda-feira. Já a agência estatal síria Sana afirma que uma criança foi morta, porém não deu mais detalhes. O bombardeio americano também reacende o temor de uma nova escalada de tensão entre os EUA e o Irã, poucos dias após a eleição do jurista ultraconservador Ebrahim Raisi como presidente da República Islâmica.
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