EUA endurecem regras de viagem e países controlam fronteiras

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Publicado Quarta, 01 de Dezembro de 2021 às 11:19, por: CdB

Japão e Hong Kong informaram que vão aumentar as restrições de viagem, e a Malásia proibiu temporariamente viajantes de países considerados em risco. O Japão, que já havia suspendido a entrada de todos os estrangeiros, relatou seu segundo caso da nova variante nesta quarta-feira.

Por Redação, com Reuters - de Washington

Passageiros de aviões destinados aos Estados Unidos (EUA) enfrentarão regras de exames de covid-19 mais rigorosas, e outros países endurecem o controle das fronteiras em meio à incerteza a respeito da variante Ômicron do coronavírus e de sua capacidade de driblar a proteção das vacinas.
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Exames de covid terão mais rigor para passageiros com destino aos EUA
Japão e Hong Kong informaram que vão aumentar as restrições de viagem, e a Malásia proibiu temporariamente viajantes de países considerados em risco. O Japão, que já havia suspendido a entrada de todos os estrangeiros, relatou seu segundo caso da nova variante nesta quarta-feira. Outros países se preparam para mais casos: a Austrália disse que ao menos duas pessoas já provavelmente infectadas visitaram locais de Sydney, e a Dinamarca disse que uma pessoa infectada participou de um grande concerto. A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que "restrições de viagem generalizadas não impedirão a disseminação internacional e impõem um fardo pesado sobre vidas e meios de sustento", mas também aconselhou pessoas indispostas, em risco, de 60 anos ou mais e que não se vacinaram a adiarem viagens. Investidores continuavam tensos hoje, apesar de os mercados financeiros terem reagido a quedas bruscas do dia anterior, ocorridas na esteira de comentários do presidente executivo da Moderna, que manifestou dúvidas sobre a eficácia das vacinas contra covid-19 no combate à Ômicron. Desde então, autoridades de saúde globais ofereceram garantias e reiteraram apelos para que as pessoas se vacinem. – Nossa melhor forma de defesa continua sendo nossas vacinas – disse o secretário da Saúde britânico, Sajid Javid, ao canal Sky News. – É possível, claro, é possível que sejam menos eficazes. Simplesmente ainda não sabemos com certeza. Mas também é muito provável que continuem eficazes contra doenças graves – disse. Emer Cooke, diretora executiva da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), afirmou que ao longo das próximas duas semanas análises de laboratório indicarão se o sangue de pessoas vacinadas tem anticorpos suficientes para neutralizar a nova variante.

União Europeia

A União Europeia adiantou o início de sua vacinação de crianças de 5 a 11 anos em uma semana, remarcando para o dia 13 de dezembro. O presidente executivo da BioNTech disse que a vacina que a empresa faz em parceria com a Pfizer provavelmente proporcionará uma proteção forte contra doenças graves decorrentes da Ômicron. Tanto o Reino Unido quanto os EUA ampliaram seus programas de doses de reforço em reação à nova variante. Relatada primeiramente no sul da África uma semana atrás, a Ômicron ressalta a disparidade entre grandes iniciativas de vacinação em países ricos e a inoculação esparsa no mundo em desenvolvimento.
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