EUA estariam pressionando Israel quanto à segurança do porto de Haifa

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Publicado Segunda, 11 de Outubro de 2021 às 07:51, por: CdB

Fontes contaram ao jornal Breaking Defense que funcionários dos EUA expressam sua principal preocupação em relação à maquinaria pesada que o Grupo Portuário Internacional de Xangai, empresa estatal da China, trouxe para completar o projeto.

Por Redação, com Sputnik - de Washington Os EUA têm pressionado repetidamente funcionários israelenses para que eles inspecionem o projeto de construção portuária perto de Haifa, operado pela China. O porto é adjacente à maior base naval de Israel, utilizada pela Marinha americana.
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Os EUA têm pressionado repetidamente funcionários israelenses
Fontes contaram ao jornal Breaking Defense que funcionários dos EUA expressam sua principal preocupação em relação à maquinaria pesada que o Grupo Portuário Internacional de Xangai, empresa estatal da China, trouxe para completar o projeto. Os especialistas em segurança tanto dos EUA, como de Israel, estão cientes da relativa facilidade com que um dispositivo de vigilância pode ser escondido na maquinaria, de acordo com a mídia. A proximidade do porto à base naval poderia provocar riscos de segurança para Israel e EUA. A preocupação não é que o governo chinês seja capaz de encontrar fraquezas para atacar a base, mas que colete dados de inteligência sobre tecnologias e equipamento militar. – É possível instalar sistemas de vigilância na maquinaria pesada utilizada no porto e esses sistemas podem transmitir o que veem ou ouvem – disse ao jornal o chefe do Programa de Assuntos Militares e Estratégicos e do Programa de Cibersegurança isralelense, Gabi Siboni.

Segurança de longa

Washington tem preocupações de segurança de longa data quanto aos investimentos chineses em nações aliadas. Em agosto, o diretor da CIA, William Burns, disse ao premiê israelense Naftali Bennett que os EUA estão preocupados com as empresas tecnológicas e projetos de infraestrutura chinesas em curso em Israel. Enquanto Israel compartilha alguns receios dos EUA, a realidade é que as companhias americanas não estão dispostas a aceitar todos os projetos.
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