EUA pretendem transformar bombardeiro B-21 em 'nave-mãe' para drones

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Publicado Quinta, 18 de Novembro de 2021 às 10:50, por: CdB

 

Enquanto um aparelho B-21 atuando como bombardeiro poderia atacar vários alvos individualmente, o mesmo B-21 atuando como "nave-mãe" poderia controlar vários drones atacando múltiplos alvos em uma ampla área simultaneamente, limitando a capacidade do adversário de combatê-los.

Por Redação, com Sputnik - de Washington

O novo bombardeiro B-21 Raider poderia se tornar uma "nave-mãe" para drones, guiando os equipamentos em missões complexas através do território inimigo.

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O novo bombardeiro B-21 Raider poderia se tornar uma "nave-mãe"

Enquanto um aparelho B-21 atuando como bombardeiro poderia atacar vários alvos individualmente, o mesmo B-21 atuando como "nave-mãe" poderia controlar vários drones atacando múltiplos alvos em uma ampla área simultaneamente, limitando a capacidade do adversário de combatê-los.

– Se o serviço depender de compras de aeronaves pilotadas avançadas, não teremos condições de pagar a Força Aérea - não poderemos ter a estrutura de força que precisamos – afirmou o secretário da Força Aérea, Frank Kendall, citado pela Bloomberg.

O secretário alerta que o fim de múltiplos programas da Força Aérea significa que o financiamento é um problema.

Atuar como um novo equipamento tripulado que pode entrar e sair do território inimigo sem ser detectado poderia justificar o preço do B-21 Raider e uma frota maior.

Bases terrestres

Como seria o papel do B-21 como "nave-mãe"? Kendall parece rejeitar a ideia de drones lançados pela aeronave, preferindo que eles possam decolar de bases terrestres, conectar com aeronaves tripuladas e operar em equipe.

De acordo com Kendall, os drones lançados por aeronaves ocupam espaço interno valioso, principalmente em aviões furtivos, que são incapazes de portar armas nas asas e pilones fixados na fuselagem.

A Força Aérea norte-americana planeja comprar pelo menos 100 novos bombardeiros furtivos. Nesse caso, os B-21 substituirão os B-1B Lancer e os B-2A Spirit.

O programa de construção e operação de 100 bombardeiros furtivos B-21 Raider provavelmente custará aos contribuintes americanos pelo menos US$ 203 bilhões (R$ 1,1 trilhão) durante 30 anos.

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