Ao ser indagada sobre o projeto em uma entrevista coletiva na Casa Branca, por Peter Doocy, um jornalista norte-americano, Psaki argumentou que Washington continua a se opor ao Nord Stream 2, mas que a maior parte da infraestrutura já havia sido concluída.
Por Redação, com agências internacionais - de Berlim
Embora os Estados Unidos se oponham, fortemente, à construção do gasoduto Nord Stream 2, enquanto promovem a venda de seu próprio gás liquefeito para a Europa, já reconhecem que não havia meios de impedir o avanço do projeto. Porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki saiu em defesa da decisão do governo Biden de renunciar às sanções contra a obra, argumentando que o projeto de construção estava quase concluído, e que nada poderia ser feito para o obstruir.
Ao ser indagada sobre o projeto em uma entrevista coletiva na Casa Branca, por Peter Doocy, um jornalista norte-americano, Psaki argumentou que Washington continua a se opor ao Nord Stream 2, mas que a maior parte da infraestrutura já havia sido concluída, "como impediríamos um projeto em outro país que já havia sido 95% construído?", questionou a porta-voz na resposta ao jornalista.
Sanções
Doocy contra-argumentou que uma das primeiras medidas do presidente Joe Biden foi cancelar o oleoduto canadense Keystone XL, como forma de mostrar "liderança climática", e sendo assim, como seria possível cancelar esse oleoduto e permitir o progresso do Nord Stream 2. Psaki respondeu, novamente alegando, que os EUA expressaram sua oposição ao gasoduto por meio de "canais públicos e privados".
A administração dos Estados Unidos havia imposto sanções contra o operador das obras do oleoduto, a empresa Nord Stream 2 AG, e seu CEO, mas as suspendeu imediatamente devido a preocupações de interesse nacional.
O Nord Stream 2 é um gasoduto que aumentará as capacidades de fornecimento de gás do Nord Stream 1 e dobrará o fornecimento de gás natural da Rússia para a Alemanha através do mar Báltico.