EUA temem possíveis ataques do Estado Islâmico no Afeganistão

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Publicado Sexta, 20 de Agosto de 2021 às 08:19, por: CdB

Quando perguntado se Washington teme que os cidadãos americanos retidos no Afeganistão possam se tornar "reféns", o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, respondeu que o processo de evacuação é "uma operação arriscada", mas está "funcionando" no momento.

Por Redação, com Sputnik - de Washington/Cabul

Os EUA estão "focados" na possibilidade de um ataque terrorista no Afeganistão pelo Estado Islâmico na Província de Khorasan (EI–K), um ramo do EI e adversário declarado do Talebã (organizações terroristas, proibidas na Rússia e em vários outros países).
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EUA temem possíveis ataques de ramo do Estado Islâmico enquanto continuam evacuação do Afeganistão
Quando perguntado se Washington teme que os cidadãos americanos retidos no Afeganistão possam se tornar "reféns", o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, respondeu que o processo de evacuação é "uma operação arriscada", mas está "funcionando" no momento. – Devemos preocupar-nos com todo o tipo de contingências. Uma das contingências em que estamos muito focados é a possibilidade de um ataque terrorista por um grupo como o EI–K, que é obviamente um inimigo jurado dos talebãs – indicou o alto funcionário, citado pelo NBC News.

Os riscos

Sullivan destacou que os EUA continuaram trabalhando para minimizar os riscos e maximizar o número de pessoas evacuadas em aviões, embora não esteja claro quantos norte-americanos ainda permanecem no país. – Estabelecemos contatos com os talibãs para permitir a passagem segura de pessoas para o aeroporto e isso está funcionando neste momento para transportar os norte-americanos e afegãos em risco – disse. – Dito isto, não podemos contar com nada – adicionou o conselheiro. O Estado Islâmico na Província de Khorasan surgiu em 2015, formado em grande parte pelos combatentes de Tehrik-i-Taliban, com base no Paquistão. O grupo teve repetidamente confrontos com os talebãs afegãos e, ao contrário de outras células do Daesh que tentam lançar ataques no exterior, o EI–K tem atuado em grande parte no Afeganistão e Paquistão.
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