Europa se fecha mais à proposta de usar rede 5G da Huawei

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Publicado Domingo, 19 de Janeiro de 2020 às 13:42, por: CdB

Em discurso na conferência DLD em Munique, neste domingo, Breton, ex-ministro das Finanças da França, alertou aos formuladores de políticas na Alemanha e em outros lugares que a nova tecnologia 5G exigirá regras de segurança mais rigorosas do que as gerações anteriores.

 
Por Redação, com Reuters - de Munique, Alemanha
  O chefe de política industrial europeia, Thierry Breton, irá rejeitar as alegações de que contar com empresas europeias para construir uma rede 5G atrasaria sua distribuição, entrando em um debate cada vez mais tenso na Alemanha sobre o risco representado pela chinesa Huawei.
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Uma das principais finalidades da rede 5G está da construção de objetos inteligentes, desde uma TV até os carros autônomos
Em discurso na conferência DLD em Munique, neste domingo, Breton, ex-ministro das Finanças da França, alertou aos formuladores de políticas na Alemanha e em outros lugares que a nova tecnologia 5G exigirá regras de segurança mais rigorosas do que as gerações anteriores. — Estabelecer condições rigorosas de segurança não criará atrasos na implantação do 5G na Europa. A Europa, incluindo a Alemanha, é claro, está no caminho certo. Não estamos atrasados na Europa com a implantação do 5G — afirmou Breton, de acordo com uma cópia do discurso obtida pela agência inglesa de notícias Reuters.

Proposta

O alerta de Breton contrasta com os comentários do ministro do Interior alemão, Horst Seehofer, que disse no início desta semana que se as empresas chinesas forem excluídas, a construção da rede 5G seria adiada por pelo menos cinco a dez anos. Os conservadores da chanceler alemã Angela Merkel estão divididos quanto a apoiar uma proposta de seus parceiros juniores da coalizão social-democrata que, se aprovada, efetivamente excluiria da rede a gigante chinesa da tecnologia. O governo de Merkel, como toda a Europa, está sob pressão dos Estados Unidos para barrar a Huawei, cujo equipamento, segundo Washington, contém "portas traseiras" que permitiriam à China espionar outros países.
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