Ex-governador Tarso Genro modera debate sobre frente contra o fascismo

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Publicado Terça, 19 de Janeiro de 2021 às 11:46, por: CdB

A série República e Democracia: o futuro não espera ouvirá, semanalmente, 12 líderes de esquerda e centro-esquerda, com um objetivo: por meio de pontos comuns, criar uma resistência unitária para frear o governo de Jair Bolsonaro.

Por Redação - de São Paulo

Uma iniciativa da TV do Trabalhador (TVT), com a moderação do ex-governador gaúcho Tarso Genro (PT), passa a debater a partir desta terça-feira, às 22h30 no canal 44.1 da Grande São Paulo ou pelas redes sociais, a formação de uma aliança de esquerda e centro-esquerda contra o movimento neofascista, com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) à frente, com vistas às eleições de 2022.

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Tarso Genro, ex-governador gaúcho, defende a formação de uma frente de esquerda e centro-esquerda contra Bolsonaro

A série República e Democracia: o futuro não espera ouvirá, semanalmente, 12 líderes de esquerda e centro-esquerda, com um objetivo: por meio de pontos comuns, criar uma resistência unitária para frear o governo de Jair Bolsonaro.

Geringonça

O debate será mediado pelo ex-ministro Genro (PT) e pelo doutor em Direito e presidente do Instituto Defesa da Classe Trabalhadora (Declatra), Wilson Ramos Filho. Genro explica que o programa é inspirado na a metodologia da geringonça portuguesa – aliança dos partidos progressistas do país ibérico, que os levou à vitória em 2015 e vem barrando a ascensão da extrema-direita.

As entrevistas, segundo o ex-ministro, servem para encontrar um consenso entre as forças políticas, assim como ocorreu em Portugal.

— Na coalizão portuguesa foram seis ou sete pontos e se comprometeram a deixar de lado sobre o que não concordavam. Isso deu estabilidade para a resistência ao projeto neoliberal que estava implantado. Isso nos inspirou a criar a série, que terá várias entrevistas para conhecermos a posição dessas lideranças políticas importantes para entender o que é o consenso e criarmos uma resistência unitária ao fascismo que avança no Brasil — concluiu Genro.

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