Excluído, Bolsonaro terá apenas duas reuniões com chefes de Estado

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Publicado Segunda, 20 de Setembro de 2021 às 15:55, por: CdB

Durante sua estada na sede das Nações Unidas, em Nova York (EUA) o mandatário brasileiro encontrou-se, até agora, apenas com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson. Ainda nesta tarde, ele confirmou a agenda com o presidente da Polônia, o político ultraconservador Andrzej Duda, para a manhã seguinte.

Por Redação, com agências internacionais - de Nova York, NY-EUA
Isolado mundialmente e sem espaço até para comer uma refeição quente nos restaurantes de Nova York, onde se encontra desde a noite passada, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) precisou levar o seu pedaço de pizza para a calçada, uma vez que o estabelecimento exige comprovante de vacinação para permitir o ingresso de clientes. Se não consegue sequer uma mesa, em solo norte-americano, o espaço para reuniões com chefes de Estado é ainda mais exíguo.
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Bolsonaro e sua comitiva comeram seus pedaços de pizza na calçada, em Nova York, uma vez que o mandatário não tomou a vacina
Durante sua estada na sede das Nações Unidas, o mandatário encontrou-se, até agora, apenas com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson. Ainda nesta tarde, ele confirmou a agenda com o presidente da Polônia, Andrzej Duda, para a manhã seguinte. Bolsonaro encontra-se nos EUA para a abertura da 76ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), quando fará o tradicional discurso de abertura do debate geral dos chefes de Estado. Na última quinta-feira, pelas redes sociais, Bolsonaro disse que o seu discurso na ONU será "objetivo" e “tranquilo". Nos anos anteriores, Bolsonaro atacou o seu inimigo imaginário, ao falar em ameaça socialista, criticou o PT e culpou indígenas pelos recordes de devastação da floresta amazônica.

Planalto

Nesta terça-feira, a pandemia deve ser um dos temas predominantes nos discursos dos chefes de Estado. No Brasil, a população enfrenta problemas como lentidão na vacinação e corrupção na aquisição de vacinas. No último dia 14, um grupo de juristas liderado pelo ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior entregou à CPI da Covid um parecer que apontou sete crimes cometidos por Bolsonaro no gerenciamento da pandemia. Bolsonaro também foi alvo, ao longo deste ano, de um superpedido de impedimento, protocolado na Câmara dos Deputados no dia 30 de junho. A ideia foi unificar as mais de 120 ações movidas contra ele, tendo como uma das mais acusações a conduta contrária às recomendações da ciência para o enfrentamento ao coronavírus. O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) assumiu o posto, no Planalto.
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