Explosão deixa mortos e feridos em Istambul

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Publicado terça-feira, 7 de junho de 2016 as 10:34, por: CdB

Explosivos detonados por controle remoto atingem ônibus que transportava policiais num distrito turístico da metrópole turca. Até o momento, nenhum grupo assumiu a autoria do atentado

Por Redação, com DW – de Istambul:

Um carro estacionado no Centro de Istambul foi detonado por controle remoto na manhã desta terça-feira durante a passagem de um ônibus que transportava policiais. A explosão ocorreu durante a hora do rush no distrito de Beyazit, o principal bairro turístico da metrópole turca.

A explosão matou sete policiais e quatro civis, segundo as autoridades
A explosão matou sete policiais e quatro civis, segundo as autoridades

O governador de Istambul, Vasip Sahin, afirmou que a explosão deixou pelo menos 11 mortos e 36 feridos. “Sete policiais e quatro civis perderam suas vidas”, informou. Os explosivos teriam sido detonados por controle remoto após a aproximação do veículo de transporte dos policiais.

Segundo relatos na imprensa turca, o incidente ocorreu próximo à estação de metrô Vezeciler, localizada a poucos metros de alguns dos principais pontos do centro histórico, incluindo a mesquita Suleymaniye, e a apenas um quilômetro do Grande Bazar.

Até o momento, nenhum grupo ou organização criminosa assumiu a autoria do suposto atentado, que se assemelha a outros ataques atribuídos aos militantes da minoria curda, que também tinham como alvo as forças de segurança.

Alvo recorrente do terrorismo

A Turquia tem sido alvo de uma série de atentados terroristas desde o início do ano. Em 17 de fevereiro, a detonação de um carro-bomba deixou 29 mortos em Ancara. Em 13 de março, um ataque semelhante fez 37 vítimas. Ambos os ataques foram reivindicados pelo grupo Falcões da Liberdade do Curdistão (FAK), uma facção dissidente do PKK.

No dia 19 de março, cinco pessoas morrem e 39 ficaram feridas em um atentado suicida no Centro de Istambul.

O maior atentado terrorista na Turquia, porém, ocorreu em outubro de 2015, resultou em 102 mortes e foi reivindicado pelo grupo jihadista “Estado Islâmico” (EI).