Explosão de granada deixa mortos e feridos em mercado de Áden

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Publicado Quinta, 26 de Maio de 2022 às 08:01, por: CdB

Nesta quinta-feira, uma granada explodiu em um mercado de peixe na cidade de Áden, no sul do Iêmen, matando cinco pessoas e ferindo quase 30 outras, disse uma fonte das autoridades locais à agência russa de notícias Sputnik.

Por Redação, com Sputnik - de Áden/Washington

Explosão aconteceu em um mercado de peixe da cidade. Segundo mídia, houthis têm a intenção de prolongar cessa-fogo com coalizão saudita.

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Explosão aconteceu em um mercado de peixe da cidade

Nesta quinta-feira, uma granada explodiu em um mercado de peixe na cidade de Áden, no sul do Iêmen, matando cinco pessoas e ferindo quase 30 outras, disse uma fonte das autoridades locais à agência russa de notícias Sputnik.

"Uma granada explodiu no mercado quando havia muitas pessoas lá, matando cinco pessoas, incluindo uma criança, e ferindo em torno de 30", disse a fonte.

Áden é a sede do governo reconhecido internacionalmente desde que os houthis tomaram a capital iemenita de Sanaa em 2014, dando início ao conflito no país.

No dia 1º de abril, o grupo e a coalizão liderada pela Arábia Saudita concordam em cessar-fogo por dois meses, iniciativa celebrada pelas Nações Unidas, conforme noticiado. A "trégua" expira na próxima semana, entretanto, de acordo com o The National News, os houthis têm vontade de renovar a medida.

EUA estão estabelecendo bases militares no leste do Iêmen

Líder dos houthis diz que o grupo "não pode aceitar ser controlado" por Washington e acusam o governo norte-americano de ajudar a tentar dividir o país.

Os EUA estão construindo várias bases militares nas províncias de Hadramaut e al-Mahrah, no leste do Iêmen, e ao longo da costa do mar Vermelho, no oeste do país, alegou Abdul Malik Al-Houthi, líder dos houthis.

– Não podemos aceitar sermos controlados por decisões norte-americanas – disse Al-Houthi.

Acusando os "inimigos" do Iêmen de tentarem dividir o país, o líder advertiu que os iemenitas nunca aceitariam seu "diktat" e acusou os adversários de Sanaa de se aproveitarem do cessar-fogo mediado pela ONU para mobilizar reforços militares.

– Os arranjos recentes dos inimigos são baseados em seus fracassos ao longo do estágio anterior – disse al-Houthi, referindo-se ao longo conflito entre os houthis e o governo do presidente Abd Rabbuh Mansur Hadi, apoiado pela Arábia Saudita, que renunciou ao cargo e transferiu o poder para um conselho presidencial de oito membros.

– Os inimigos, frustrados com as tentativas de impor seus ditames através de Hadi, decidiram removê-lo de maneira humilhante.

Al-Houthi complementou dizendo que "eles levaram um bando de criminosos, traidores e ladrões ao poder e os declararam líderes da nação iemenita. Na verdade, eles são escolhidos por forasteiros, não iemenitas". O Pentágono não comentou as alegações do líder.

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