Falta publicidade e sites de notícias começam a cortar despesas essenciais

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Publicado Sexta, 08 de Dezembro de 2017 às 14:47, por: CdB

No caso do BuzzFeed, a receita de publicidade total projetada para este ano era de US$ 350 milhões, mas a empresa concluiu em novembro que os números devem ficar entre US$ 280 milhões e US$ 300 milhões.

 

Por Redação, com agências de notícias - de Nova York

 

Veículos nascidos na internet, como BuzzFeed e Mashable, não vêm alcançando o faturamento publicitário esperado e passaram a cortar custos e tentar novas estratégias – e até vender o controle às pressas, por valor relativamente baixo.

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Presidente da Buzzfeed, Jonah Peretti segue confiante no negócio

No caso do BuzzFeed, a receita total projetada para este ano era de US$ 350 milhões, mas a empresa concluiu em novembro que os números devem ficar entre US$ 280 milhões e US$ 300 milhões, uma queda que põe em risco o lançamento de ações previsto para 2018.

— É provável que o IPO do BuzzFeed seja postergado. Os investidores trabalham bem com narrativa de crescimento, mas hesitam diante de soluços ou se o ritmo cai — diz Rick Edmonds, analista de negócios de mídia do Instituto Poynter.

Presidente-executivo do BuzzFeed, Jonah Peretti, escreveu aos funcionários "sobre as mudanças que vão preparar para o futuro e permitir continuar liderando o setor", como investir em novas áreas e nos títulos mais voltados a estilo de vida.

Brasil

As mudanças incluem nova estratégia publicitária, que passou a abranger "banners", anúncios comerciais fixos. Até então, o BuzzFeed se concentrava em posts patrocinados, "publicidade nativa".

Na outra ponta, disse Peretti, serão feitas "as reduções necessárias em outras áreas; que vão impactar funcionários nos EUA e no Reino Unido" . Sem demissões. Segundo Edmonds, os cortes devem poupar as Redações.

Procurado, o "BuzzFeed", sediado em Nova York e disponível em sete línguas; respondeu que a operação brasileira não será atingida pelos cortes:

— Não haverá mudanças no Brasil, e continuamos a crescer nos nossos mercados internacionais — concluiu.

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