Festa dos 107 anos do Flamengo: simplicidade e emoção

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Publicado sexta-feira, 15 de novembro de 2002 as 14:13, por: CdB

Foi uma festa com a cara do Flamengo: simples, emocionada e tocante. Esses foram os ingredientes das comemorações dos 107 anos de fundação do “Mais Querido do Brasil” . O presidente Hélio Paulo Ferraz sintetizou com muita sensibilidade o ato:

-O data de aniversário do Flamengo renasce a cada dia e o nosso dever é repensar o nosso passado e projetar o nosso futuro. Temos sérios problemas a resolver que nos foram deixados. Mas eu, pessoalmente, represento a corrente nova do Flamengo em busca do melhor para o futebol brasileiro.

As comemorações começaram às 7 horas da manhã na garagem de remo com a alvorada festiva. O ex-remador e atleta laureado Laildo ficou responsável pelo hasteamento da bandeira do Flamengo. Dona Teresa, diretora social, hasteou a bandeira do Rio de Janeiro e o Presidente da Boca Maldita, José Quintella, ficou por conta da bandeira do Brasil.

Terminada a cerimônia, todos foram para a “Boca Maldita”, local tradicional nos últimos 18 anos do famoso “Reco-Reco” dos áureos tempos do casarão da Praia do Flamengo, quando os remadores tomavam café ou chocolate com bolo e biscoitos. No culto ecumênico na “Boca”, o pastor Nehemias referiu-se à Gávea como “Beter, palavra hebraica que significa Casa de Deus”, numa “celebração para agradecer e não para pedir”. Às 10 horas, começou o jogo entre a equipe de Masters contra uma equipe de artistas globais.

Um assunto que dominou todas as conversas na Gávea foi a arbitragem nefasta de Giuliano Bozzano no jogo com o Palmeiras. O outro assunto foi a garantia por antecipação do Flamengo na primeira divisão em 2003.