A criação de um fundo e de um Sistema de Financiamento do Setor Educacional do Mercosul, sugeridos pelos ministros da Educação da Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai na 23ª reunião de ministros, em novembro de 2002, poderá sair do papel em julho próximo.
O tema está na pauta da reunião do Conselho do Mercado Comum que se realizará no dia 8 em Puerto Iguaçu, na Argentina. O Conselho reúne os chefes de Estado e os ministros das Relações Exteriores do Mercosul.
O Sistema de Financiamento deverá ser sustentado pelo Fundo Educacional do Mercosul, mediante contribuição financeira dos países membros e de organismos internacionais. Os países devem contribuir durante quatro anos com US$ 360 mil, dos quais US$ 180 mil serão distribuídos em cotas iguais entre os países e os outros US$ 180 mil, calculados com base na população estudantil de cada país.
Os recursos vão financiar programas e projetos educacionais e contribuir para fortalecer o processo de integração regional. Na 26ª reunião de ministros de Educação do Mercosul, realizada no dia 10 em Buenos Aires (Argentina), eles aprovaram, por unanimidade, designar a Corporação Andina de Fomento para administrar o fundo.
O ministro da Educação, Tarso Genro, já enviou mensagem ao ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, pedindo apoio do governo brasileiro ao projeto.