FMI derruba estimativa de crescimento do PIB nacional

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Publicado Terça, 25 de Janeiro de 2022 às 10:17, por: CdB

Anteriormente, em outubro do ano passado, o FMI projetava um crescimento de 1,5% do PIB do Brasil para este ano. O relatório do FMI também traz as projeções de crescimento da economia mundial. Neste cenário, o Brasil deve ter a expansão mais fraca de um grupo de 26 países, entre eles as principais economias avançadas e emergentes.

Por Redação, com agências internacionais - de Washington
Em relatório divulgado nesta terça-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para 0,3% em 2022. A nota reflete as dificuldades da economia brasileira de se expandir num ritmo mais forte em meio à alta da inflação e dos juros de mercado.
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O Fundo Monetário Internacional, com sede em Washington, calcula que está em curso o pior pesadelo econômico do último século
Anteriormente, em outubro do ano passado, o FMI projetava um crescimento de 1,5% do PIB do Brasil para este ano. O relatório do FMI também traz as projeções de crescimento da economia mundial. Neste cenário, o Brasil deve ter a expansão mais fraca de um grupo de 26 países, entre eles as principais economias avançadas e emergentes. O FMI também reduziu a estimativa de crescimento do PIB brasileiro em 2021 de 5,2% para 4,7%.

América Latina

“A luta contra a inflação levou a uma forte resposta da política monetária, que pesará sobre a demanda doméstica”, resumiu o FMI sobre o Brasil. Para 2023, o Fundo prevê uma expansão de 1,6%, também menor do que os 2% previstos no relatório de desempenho econômico mundial de outubro. Ainda segundo o FMI, o corte nas projeções de crescimento para o Brasil tem relação com a resposta do Banco Central (BC) para combater a inflação alta, que fechou o ano de 2021 em 10,06% – no maior aumento de preços desde 2015. Desde março de 2021, o BC vem subindo a taxa básica de juros, a Selic, para conter a inflação. Para a América Latina, o relatório cita inflação, política monetária mais apertada e uma estimativa de crescimento mais baixa para os Estados Unidos como determinantes para os rebaixamentos. O FMI também cortou suas expectativas de crescimento para o México em 1,2 ponto percentual cada, para 2,8%, enquanto a estimativa para a América Latina e o Caribe foi diminuída em 0,6 ponto percentual, a 2,4%.
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