O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na segunda-feira que Washington vai cobrar tarifas de importação de 10 % sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses
Por Redação, com Reuters – de Taipé:
A taiuanesa Foxconn, maior fabricante terceirizada de produtos eletrônicos do mundo, afirmou nesta sexta-feira que os governos da China e dos Estados Unidos estão engajados em uma guerra tecnológica, não comercial, e descreveu a disputa como maior desafio enfrentado pela companhia.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na segunda-feira que Washington vai cobrar tarifas de importação de 10 % sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses se Pequim retaliar sobretaxas anteriores impostas por ele contra US$ 50 bilhões em produtos da China. Os EUA acusam a China de roubar propriedade intelectual do país, uma acusação que Pequim nega.
– O maior desafio que estamos enfrentando é a guerra comercial entre EUA e China. Em termos sobre como nós administramos isso e nos adaptamos, isso é questão sobre a qual nossos gestores mais graduados estão desenvolvendo vários planos – disse o presidente do conselho, Terry Gou, em reunião anual da empresa. Ele não deu detalhes sobre os planos.
– O que eles estão promovendo não é realmente uma guerra comercial, é uma guerra tecnológica. Uma guerra tecnológica também é uma guerra de manufatura – disse o executivo.
A companhia
Analistas afirmam que uma guerra comercial entre os EUA e a China poderia quebrar cadeias de fornecimento de componentes para a indústria de tecnologia e automotiva, setores altamente dependentes de peças fabricadas por companhias como a Foxconn.