A França relembrou nesta sexta-feira os cinco anos dos ataques terroristas mais sangrentos de sua história. Em 13 de novembro de 2015, 10 terroristas franceses e belgas, divididos em três grupos posicionados em duas áreas de Paris e um no Stade de France, em Saint-Denis, mataram 130 pessoas e deixaram cerca de 400 feridos em uma noite trágica.
Por Redação, com ANSA – de Paris
A França relembrou nesta sexta-feira os cinco anos dos ataques terroristas mais sangrentos de sua história. Em 13 de novembro de 2015, 10 terroristas franceses e belgas, divididos em três grupos posicionados em duas áreas de Paris e um no Stade de France, em Saint-Denis, mataram 130 pessoas e deixaram cerca de 400 feridos em uma noite trágica.

A maior parte das vítimas, 89, estava na casa de shows Bataclan, e as demais estavam em bares e restaurantes da capital francesa.
Como o ataque ao estádio em Saint-Denis foi impedido por seguranças, no momento em que ocorria um amistoso da seleção do país, uma morte foi registrada no local.
O premiê da França, Jean Castex, participou nesta sexta-feira de uma série de homenagens, com o depósito de coroas de flores para as vítimas nos locais dos ataques. Em seu Twitter, o político ainda postou a frase em latim “Fluctuat nec mergitur”, que significa “É sacudida pelas ondas, mas não afunda” e é o lema da cidade de Paris.
A prefeita da capital, Anne Hidalgo, também esteve presente nas cerimônias e postou a mensagem “Paris se lembra”. A representante ainda informou que, nesta noite às 20h (hora local), a Torre Eiffel terá suas luzes apagadas para depois cintilar por 130 vezes em memória de cada uma das vítimas dos atentados.
Os eventos, no entanto, foram restritos e pequenos por conta da pandemia do coronavírus Sars-CoV-2.
Ano do terror:
Os ataques terroristas cometidos em novembro foram reivindicados pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e fecharam um ano que havia começado também de maneira sangrenta.
Em janeiro de 2015, os irmãos Said e Chérif Kouachi e Amédy Coulibaly atacaram a redação do jornal satírico Charlie Hebdo e um supermercado kosher na capital.
As ações dos irmãos mataram 11 pessoas, incluindo alguns dos principais chargistas da publicação, além de um policial que estava fazendo a segurança do prédio. Dois dias depois, Coulibaly matou quatro pessoas dentro de um supermercado.
O julgamento de 14 pessoas ligadas aos terroristas começou em 2 de setembro, mas havia sido paralisado porque três acusados haviam contraído a covid-19. Segundo informou a mídia do país nesta sexta, o julgamento será retomado na próxima segunda-feira, a partir das 9h30. .