A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira, a Operação Garapeiros, que investiga uma organização criminosa especializada em fraudar o seguro-desemprego no estado de Alagoas.
Por Redação, com ABr– de Brasília
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira, a Operação Garapeiros, que investiga uma organização criminosa especializada em fraudar o seguro-desemprego no estado de Alagoas.

Na ação foram cumpridos quatro mandados de prisão expedidos pela Justiça Federal contra os principais envolvidos, além de 16 mandados de busca e apreensão e sequestro de bens e valores, todos na capital Maceió.
Vínculos empregatícios fictícios
“O inquérito policial foi instaurado em abril desse ano e, desde então, foram identificados significativos vínculos empregatícios fictícios com o objetivo de criar artificiosamente direito ao seguro-desemprego”, explicou a PF.
Os materiais apreendidos foram encaminhados à sede da Polícia Federal em Alagoas para os procedimentos cabíveis. Os envolvidos responderão pelos crimes de constituição de organização criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informações, peculato e estelionato, cujas penas máximas, se somadas, atingem 37 anos de reclusão.
Previdência
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira a Operação Fragmentado, tendo como alvo um esquema de fraudes contra o sistema previdenciário. Cerca de 70 policiais federais cumpriram 25 mandados judiciais, sendo um deles de prisão preventiva, seis de prisão temporária e 18 de busca e apreensão.
As diligências foram cumpridas nos municípios maranhenses de São Luís, Santa Rita, Bacabeira e Peri Mirim. Há também diligências em Ananindeua, no Pará.
Um dos mandados de busca e apreensão foi cumprido na Agência da Previdência Social de Santa Rita, no Maranhão. Outro, na residência de uma servidora do INSS. De acordo com a PF, foi pedido ao INSS que suspenda e bloqueie, de imediato, pagamentos a 61 benefícios, e que todos eles sejam submetidos a procedimentos de auditoria.
A PF informa já ter contabilizado um prejuízo próximo a R$ 7,3 milhões.
Iniciada em 2019, a investigação possibilitou a identificação de um esquema de fraudes que falsificava documentos para a obtenção indevida e manutenção de benefícios previdenciários.
Em nota, a PF informa que os envolvidos estão sendo investigados pela prática dos crimes de estelionato previdenciário, associação criminosa, uso de documento falso. Somadas, as penas podem ultrapassar 15 anos de reclusão.