Capitão de indústria, no Brasil, o empresário Guilherme Leal, ex-candidato a vice-presidente na chapa da candidata Marina Silva (PV), em 2018, também notou o aumento da resistência dos investidores estrangeiros. Disse que muitos deles não querem mais sequer falar em investir no Brasil, por causa da política ambiental.
Por Redação - de São Paulo
Um número cada vez maior de empresários e investidores brasileiros tem percebido que, além da retração sistemática nos últimos meses, tem aumentado a resistência dos grandes fundos de investimento no aporte de recursos em projetos brasileiros. O banqueiro Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central e associado ao megainvestidor George Soros comentou com jornalistas, nesta quarta-feira, que precisou suspender a captação de um multibilionário fundo de private equity com antecedência, devido à falta de investidores, principalmente do exterior.
— O pessoal está meio em greve — lamentou o banqueiro.
Capitão de indústria, no Brasil, o empresário Guilherme Leal, ex-candidato a vice-presidente na chapa da candidata Marina Silva (PV), em 2018, também notou o aumento da resistência dos investidores estrangeiros. Disse que muitos deles não querem mais sequer falar em investir no Brasil, por causa da política ambiental.
Amazônia
A controladora da rede de cosméticos Natura teme que a aversão dos consumidores ao redor do mundo aos produtos do Brasil saia do controle.
— Parceiros comerciais estão com uma série de ruídos. E existe um risco disso chegar aos consumidores, e aí não tem quem controle — observou Leal.
O Brasil tem sido alvo de pesadas críticas devido à destruição da Floresta Amazônica e porque o governo tem, na maioria das vezes, incentivado o desmatamento.
— O Brasil tem a matriz energética mais sustentável entre as principais economias do mundo. Poderíamos ser uma referência neste mundo da descarbonização — resumiu Markos Jank, um dos maiores especialistas em agroindústria do Brasil, a jornalistas.