O presidente da Funai (Fundação Nacional do Índio), Mércio Pereira Gomes, não vai substituir os três administradores da Funai (Fundação Nacional do Índio), conforme desejo do governador de Mato Grosso do Sul, José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT.
Também afirmou desconhecer e não acreditar que funcionários da Funai utilizem carros oficiais para transportar índios para “engrossar” o número de invasores nas ocupações de fazendas que ocorrem no extremo sul do Estado.
Mércio explicou ao governador que antigamente a Funai era dirigida por uma superintendência regional, e que atualmente são administrações independentes, com autonomia própria. “Não há a menor possibilidade de um administrador da região de Campo Grande, interferir na administração de Amambai, por exemplo”, disse.
O presidente da Funai afirmou que Zeca do PT queria a exoneração do administrador de Campo Grande, o índio Terena Márcio Justino, por falta de interação entre Funai e governo, na Capital. “O que vou fazer assim que chegar em Brasília, é nomear um funcionário de gabarito, diplomado, para fazer essa interação. Seria uma espécie de superintendente nessa aproximação”.
O governador manteve as acusações e voltou a dizer que recebeu informações seguras do uso de índios do Mato Grosso e do Paraguai para fomentar as invasões em Mato Grosso do Sul e pediu que a Funai investigue o caso.
Também reforçou as reclamações de que a Funai não tem interlocutor no Estado e negou-se a receber o administrador do órgão em Campo Grande, pela “falta de diálogo do órgão com as autoridades estaduais”.
Funai diz que funcionários não incentivam invasões no MS
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Publicado sexta-feira, 16 de janeiro de 2004 as 20:42, por: CdB