O furacão Lili varreu a região sudoeste de Cuba nesta terça-feira, provocando chuvas e ventos de 140 quilômetros por hora e forçando a evacuação de 120 mil pessoas da área.
Escolas na capital, Havana, e na província Pinar del Río, no oeste do país, estão fechadas, e a empresa aérea Cubana Airlines suspendeu vôos nacionais e internacionais.
As estradas de ferro que ligam Havana e Pinar del Río também estão fechadas.
O Lili já arrancou telhados de prédios nas Ilhas Cayman e deixou pelo menos sete mortos na Jamaica e em São Vincente e Granadinas.
Isidore
A tempestade segue a uma velocidade de 20 quilômetros por hora em direção ao Golfo do México.
Meteorologistas dizem que o furacão deve chegar à costa sul dos Estados Unidos – perto da fronteira entre o Texas e a Louisiana – no fim-de-semana.
Lili é o segundo furacão a assolar a região em menos de duas semanas. Há 12 dias, o furacão Isidore deixou um rastro de destruição quando passou pela área.
O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, em Miami, disse que o Lili estava ganhando velocidade à medida em que se aproximava de Cuba.
Meteorologistas de Cuba e dos Estados Unidos disseram que o furacão pode ser elevado para a categoria 2, mais perigosa, quando chegar às águas do Golfo.
Na Flórida, especialistas da Nasa estavam discutindo se deveriam adiar o lançamento do ônibus espacial Atlanta por causa da velocidade crescente dos ventos. O Atlanta tem saída prevista para quarta-feira.
Ainda na região do Caribe, a tempestade tropical Kylie começa a ameaçar as ilhas Bermudas. Segundo os meteorologistas, a tempestade está dando indícios de que pode se tornar mais violenta nos próximos dias.