Furlan destaca desempenho de 13 estados no aumento das exportações

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, ressaltou a importância dos estados brasileiros para a obtenção do superávit recorde de US$ 33,7 bilhões na balança comercial em 2004.

O levantamento das exportações por Unidade da Federação revela que 13 estados superaram a média nacional de 32%: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Maranhão, Rio Grande do Norte, Pará, Rondônia, Tocantins, Amapá, Acre, Roraima, Mato Grosso e Distrito Federal.

Na região Sudeste, responsável por 54% das exportações, o destaque foi São Paulo, com um aumento de 34,5% nas vendas externas e participação de 32,17% no total brasileiro. Na região Sul, embora não tenha superado a média nacional, o estado do Rio Grande do Sul apresentou o maior volume nas exportações, com 10,24%.

Na região Nordeste, destacam-se os estados do Rio Grande do Norte, com crescimento de 85,2% e Maranhão, com 66,4%. Na região Norte, Tocantins, apesar de não ter tradição em comércio exterior, registrou alta de de 152% e superou o Amapá, que aumentou em 139,3% as vendas. E na região Centro-Oeste, o estado de Mato Grosso e o Distrito Federal registraram crescimento de 41,9% e 95,2%, respectivamente.

Na avaliação do ministro Furlan esses números foram obtidos por meio de uma política que procurou estimular os estados que exportavam menos de US$ 100 milhões por ano. A alta nas exportações em 2004, acrescentou, resulta ainda de mais vendas de produtos manufaturados, aliadas à diversificação dos produtos brasileiros levados a esses mercados. A participação de manufaturados nas exportações foi de 54,9% – em 2003, foram 54,3%.

De acordo com o levantamento, as exportações de manufaturados totalizaram US$ 52,949 bilhões em 2004, o que representou um aumento de 33,5 % sobre 2003. As vendas de básicos somaram US$ 28,518 bilhões e as de semi-manufaturados, US$ 13,429 bilhões, com expansão de 34,7% e 22,7%, respectivamente, na comparação com 2003.

O levantamento destaca ainda que “todas as categorias de produtos registraram cifras recordes históricas” em 2004.