No duelo dos xarás, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, o Atlético mineiro levou a melhor. O Galo venceu o Atlético-PR, por 2 x 1, neste sábado, na Arena da Baixada, em um jogo marcado pelos passes errados e pelas chances perdidas de gols. Os donos da casa abusaram do direito de finalizar mal e ainda encontraram em Velloso um grande obstáculo. O castigo veio aos 42min do segundo tempo, num belo gol de Alessandro.
Com a vitória, o Atlético-MG chegou aos sete pontos, após três rodadas, e vai se manter nas primeiras colocações. Já o time paranaense perdeu pela Segunda vez consecutiva nesse Brasileiro, depois de ter sido derrotado pelo rival Paraná, por 3 x 0, no último domingo. Dessa forma, o Furacão se manteve com três pontos, em nove disputados.
O primeiro tempo do confronto entre os Atléticos foi caracterizado pelo excesso de passes errados – 41 no tal, sendo 27 do time mineiro e 14 dos donos da casa. A deficiência nesse fundamento fez com que a partida, em alguns momentos, ficasse feia e muito lenta. Para compensar, não foi uma etapa de um grande número de faltas. Foram apenas 16, oito de cada lado.
Mas o jogo dos xarás não teve apenas defeitos. Numa partida que reúne jogadores talentosos como o pentacampeão Kléberson, que fez sua estréia neste Brasileiro pela equipe paranaense, e o meia Lúcio Flávio, do Galo, o destaque ficou por conta dos goleiros. O experiente Velloso, do alvinegro, fez cinco intervenções difíceis, salvando sua equipe em três delas. O jovem Diego, do Furacão, fez a defesa mais bonita do primeiro tempo, aos 41min, quando evitou o gol de Alessandro.
O equilíbrio foi a característica da etapa inicial. Os dois times atuaram de forma parecida e até nos defeitos estiveram próximos. Rubronegro e alvinegro deram generosos espaços aos adversários, no meio-campo, que, não foram bem aproveitados pelos meias ofensivos e pelos atacantes dos dois competidores. Isso explica o zero no placar nos 46 primeiros minutos.
Nas finalizações a situação também ficou equilibrada. O Furacão concluiu sete vezes, contra oito do Galo, mas a pontaria dos mineiros estava bem pior, apenas uma bola teve a direção do gol. Essa única bola acabou bem defendida por Diego. Já o time paranaense acertou quatro vezes a direção do gol atleticano, obrigando Velloso a trabalhar muito.
“Espero trabalhar menos no segundo tempo. Realmente eles exerceram uma pressão forte e se eu trabalhar menos é sinal que nós acertamos as coisas no intervalo”, comentou o goleiro do Galo. O técnico do Furacão, Osvaldo Alvarez, o Vadão, por sua vez, lamentou as chances perdidas de gols. “Tivemos quatro chances de gols e não fizemos. Temos de marcar no segundo tempo”, analisou.
O segundo tempo começou com os mesmos times e também com os erros de passes. Somente o atacante Guilherme erros três vezes em pouco menos de 3 minutos. De diferente foi a melhora na marcação do time paranaense, como havia solicitado o treinador Vadão. Como conseqüência desse aperto, houve também o crescimento no número de faltas, cometidas pelas duas equipes. Em menos de 15 minutos, os dois Atléticos já tinham feito oito, metade do total do primeiro tempo.
Aos 7min, o lateral-esquerdo Marquinhos, do Galo, foi o responsável pelo primeiro momento de emoção. Ele chutou forte e Diego defendeu, mas deu rebote, que Alessandro tocou para fora. Dois minutos depois foi a vez de Lúcio Flávio bater para fora, após grande lançamento de Guilherme.
O jogo continuou embolado, com muitos passes errados e poucas chances de gols. A má pontaria dos atacantes dos dois lados ajudava a explicar o zero no placar. Nem mesmo de pênalti o Galo conseguiu fazer. Aos 20min, o zagueiro Rogério Corrêa agarrou o atacante Alessandro na área, cometendo pênalti. Na cobrança, Guilherme isolou a bola sobre o travessão de Diego. Foi a terceira penalidade cobrada pelo atacante do alvinegro, no Brasileiro, e a segunda desperdiçada.
Mas o inferno astral de Guilherme durou pouco. Quatro minutos dep