A novidade de agora é que, depois de 12 anos, a disputa municipal vai acontecer com o PT na Presidência do país. A última vez foi em 2012, quando a presidenta deposta Dilma Rousseff (PT) exercia seu primeiro mandato. Quatro anos depois, nas eleições municipais de 2016, a Rousseff já havia sido afastada do cargo por conta do golpe iniciado naquele ano.
Por Redação – de São Paulo
A um ano das eleições municipais de 2024, já é possível começar a traçar alguns cenários de disputas em capitais do país, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belém e Porto Alegre que já têm candidaturas confirmadas. O próximo pleito deve ser, inclusive, oportunidade para avaliar o quanto a polarização ainda domina o cenário político do país, como foi observado nas duas últimas eleições presidenciais.
A novidade de agora é que, depois de 12 anos, a disputa municipal vai acontecer com o PT na Presidência do país. A última vez foi em 2012, quando a presidenta deposta Dilma Rousseff (PT) exercia seu primeiro mandato. Quatro anos depois, nas eleições municipais de 2016, a Rousseff já havia sido afastada do cargo por conta do golpe iniciado naquele ano.
Para o ex-presidente do PT, José Genoíno, as eleições de 2024 são uma grande oportunidade para a esquerda “tomar a iniciativa de propor a agenda (política do país).
— Tem que tomar a dianteira para ter uma agenda própria — afirmou Genoino, em entrevista ao site de notícias Brasil de Fato (BdF).
Disputa
Segundo afirmou o militante histórico, “temos que fazer uma campanha que desperte sonhos, esperança, alegria (na população)”.
Na capital paulista, quem aparece na dianteira das pesquisas é o deputado federal pelo PSOL Guilherme Boulos, veterano em disputas na cidade. Ele deve concorrer com o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB) e os deputados Tábata Amaral (PSB) e Kim Kataguiri (UB).
Genoíno está, especialmente, motivado por esta disputa, segundo adiantou.
— A eleição de São Paulo tem um significado, uma repercussão nacional, é uma discussão das alternativas — concluiu.