Uma das propostas para o financiamento do setor é alongar os prazos de pagamento dos sistemas para que, com parcelas pequenas, seja possível que o financiamento dos painéis seja pago mês a mês com o valor economizado na conta de luz.
Por Redação - de São Paulo
A alternativa para a geração de energia limpa ganhou, nesta terça-feira, um incentivo a mais. O mercado de painéis solares para casas e pequenos comércios passa a incentivar startups e fintechs especializadas em financiamento dos equipamentos.
Uma das propostas dessas empresas, listada ao diário conservador paulistano O Estado de S. Paulo (OESP) é alongar os prazos de pagamento dos sistemas para que, com parcelas pequenas, seja possível que o financiamento dos painéis seja pago mês a mês com o valor economizado na conta de luz, o que pode ganhar mais apelo em momento de crise hídrica e aumento de preço da energia.
Linhas de crédito
Segundo Camila Ramos, diretora da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), as novas empresas trazem mais agilidade ao mercado com o uso de ferramentas digitais para negociação e fechamento de contratos e usam critérios técnicos na hora de avaliar o risco de conceder o crédito.
Ramos diz que o mercado conta atualmente com mais de 70 linhas de crédito para o financiamento de painéis solares, incluindo as de fintechs e de grandes bancos.
De acordo com a associação, foram instalados 207,7 mil sistemas para geração solar distribuída em 2020, ante 122,6 mil no ano anterior. No total, o Brasil conta com mais de 508 mil dessas instalações, indica a instituição.