Google adia reabertura de escritórios nos EUA após aumento de casos de coronavírus

Arquivado em:
Publicado Quarta, 01 de Julho de 2020 às 08:36, por: CdB

O Google anunciou nesta quarta-feira que está adiando a reabertura de seus escritórios nos Estados Unidos em cerca de dois meses devido a um aumento no número de casos de coronavírus em alguns Estados do país.

Por Redação, com Reuters - de Bangalore/Oakland O Google anunciou nesta quarta-feira que está adiando a reabertura de seus escritórios nos Estados Unidos em cerca de dois meses devido a um aumento no número de casos de coronavírus em alguns Estados do país.
google.jpg
O Google anunciou nesta terça-feira que está adiando a reabertura de seus escritórios nos Estados Unidos
Todos os escritórios do Google nos EUA agora permanecerão fechados pelo menos até 7 de setembro, disse a porta-voz da empresa, Katherine Williams, à agência inglesa de notícias Reuters. – Para todos vocês que trabalham de casa, continue a fazê-lo, a menos que seu gerente indique o contrário – disse Chris Rackow, vice-presidente de segurança global do Google, em memorando. – Não esperamos que essa orientação mude até segunda-feira, 7 de setembro (Dia do Trabalho nos EUA), no mínimo – escreveu Rackow, acrescentando que o recente aumento de casos de coronavírus nos Estados Unidos demonstra que “o covid-19 ainda está muito vivo”.

Os casos de coronavírus

Os casos de coronavírus em junho mais que dobraram em 14 Estados dos EUA, incluindo Califórnia, Flórida e Texas, mostrou uma análise da Reuters na terça-feira. Em nível nacional, os casos aumentaram pelo menos 46% e as mortes aumentaram 21% durante o mês. Somente na terça-feira, foram registrado 47 mil novos casos de covid-19 dos EUA, de acordo com uma contagem da Reuters, o maior pico de um dia desde o início da pandemia.

Dados de usuários

O Google impediu planos de grupos de mídia da Europa que pretendiam impedir a coleta de dados de leitores pela empresa e reduzir parte do domínio da companhia sobre a publicidade online, disseram sete pessoas envolvidas nas discussões. As editoras esperavam usar as medidas de privacidade de dados que entrarão em vigor em 15 de agosto para impedir o Google de armazenar informações sobre os leitores, minando a vantagem de dados que lhe permitiu dominar um mercado cheio de anunciantes famintos por informações sobre potenciais clientes. Mas o Google disse que cortará os editores de um fluxo lucrativo de anúncios se eles continuarem restringindo sua coleta de dados. As negociações continuam, mas o Google possui uma vantagem, porque domina as ferramentas de publicidade e o acesso aos anunciantes no mercado global, que vale 100 bilhões de dólares. – Você precisa implementar basicamente o que (o Google) espera de você ou está fora do mercado, você não pode ficar sem eles – disse Thomas Adhumeau, consultor jurídico da S4M, que compete com o Google com um software para anunciantes.

Proprietários de sites

O Google repetidamente se aproveitou dos proprietários de sites e seus concorrentes na última década para garantir seu domínio. Em vários casos, as editoras contornaram o Google para conseguir preços mais altos para anúncios, apenas para ver o Google se reafirmar como uma ferramenta indispensável. Rivais da empresa e produtores de conteúdo afirmam que algumas das ações do Google foram ilegais e anticompetitivas, e as autoridades dos Estados Unidos, Reino Unido, União Europeia e Austrália este ano estão considerando aplicar sanções, com alguns sugerindo até desmembramento do Google. O Google descreve o setor de anúncios online como competitivo e afirma que suas políticas visam alinhar as leis de privacidade da União Europeia com o funcionamento de suas ferramentas de anúncios.
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo