Google revela anúncios patrocinados por russos no YouTube e Gmail

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Publicado Segunda, 09 de Outubro de 2017 às 08:15, por: CdB

Os anúncios não parecem ser da mesma entidade afiliada ao Kremlin que comprou anúncios no Facebook, o que pode indicar um esforço de desinformação online

Por Redação, com Reuters - de Washington:

O Google descobriu que as operadores russos gastaram dezenas de milhares de dólares em anúncios no YouTube, Gmail, Google Search e outros produtos, informou o jornal The Washington Post nesta segunda-feira.

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O Google descobriu que as operadores russos gastaram dezenas de milhares de dólares em anúncios no YouTube, Gmail

Os anúncios não parecem ser da mesma entidade afiliada ao Kremlin que comprou anúncios no Facebook; o que pode indicar um esforço de desinformação online mais amplo na Rússia, informou o jornal. O Google administra o maior negócio de publicidade online do mundo e o YouTube é o maior site de vídeos online do mundo.

O Google, controlado pela Alphabet, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre a reportagem.

O Google tem minimizado a possibilidade de influência russa em suas plataformas; mas lançou uma investigação sobre o assunto, de acordo com o Post. Ambos Twitter e Facebook disseram que a Rússia comprou anúncios e teve contas em suas plataformas.

Uma fonte que foi informada sobre a descoberta do Google, mas que não trabalhou na empresa; disse que o Google descobriu menos US$ 100 mil em gastos com publicidade que potencialmente estão ligados a operadores russos.

O Facebook, por outro lado, levantou US$ 100 mil em gastos de apenas uma entidade afiliada à Rússia; a Internet Research Agency, disse a fonte.

Congresso dos Estados Unidos

Enquanto isso, o Congresso dos Estados Unidos iniciou várias investigações sobre a interferência russa na eleição de 2016; com parlamentares de ambos os partidos dizendo que a Rússia buscou semear discórdia nos EUA; espalhar propaganda e influenciar a eleição que elegeu o presidente Donald Trump.

Representantes do Google devem testemunhar publicamente perante os comitês de inteligência da Câmara dos Deputados e do Senado dos EUA, em 1º de novembro, junto com Facebook e Twitter sobre as tentativas de uso de suas plataformas para influenciar a eleição.

 
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