O governo decidiu garantir a integralidade da aposentadoria dos atuais servidores públicos no texto da reforma da Previdência.
Pelo acordo, o texto vai manter, da proposta original, o redutor para quem se aposentar antes do prazo e a taxação dos inativos. A implementação de subtetos ainda será estudada.
Já os futuros servidores terão de se adequar ao teto de R$ 2.400 e aderir a um fundo de previdência complementar se quiserem ganhar mais. Outra mudança acordada é quanto ao tempo no serviço público, que passará de 20 anos para no mínimo 25 anos, com dez anos no cargo.
Segundo a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), o ministro José Dirceu admitiu que o governo está tendo dificuldades para avançar na questão dos futuros servidores.
O líder do PCdoB, Inácio Arruda (CE), disse que seu partido não gostou do recuo do governo, que na semana passada admitia a aposentadoria integral para todos os servidores e não apenas para os atuais. Por isso, o PCdoB ainda quer discutir essa questão e a dos inativos com o Executivo.
O líder do PT na Câmara, deputado Nelson Pellegrino (BA), garante que os líderes da Base firmaram posição nessas mudanças, que serão levadas para a reunião desta terça-feira com os governadores.