Grupo parlamentar de ultradireita quer que Battisti seja expulso do país

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Publicado Sexta, 14 de Dezembro de 2018 às 10:09, por: CdB

Desde 2007, Bueno trabalha em parceria com autoridades brasileiras e italianas para viabilizar o envio do criminoso de volta para a Itália, onde foi condenado por quatro homicídios na década de 1970.

Por Redação, com ABr - de Brasília

O presidente do Grupo Parlamentar Brasil/Itália, deputado federal Rubens Bueno (PPS-PR), pediu nesta sexta-feira ao presidente de facto, Michel Temer que revise a decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e determine a extradição imediata do país de Cesare Battisti. A prisão do italiano foi determinada pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF).
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Grupo Parlamentar Brasil/Itália pede para Temer extraditar Battisti
– É preciso que o presidente determine a imediata extradição desse assassino, condenado pela Justiça e pelo povo italiano de todas as cores. O Brasil não pode acolher esse tipo de estrangeiro. Não há mais nenhum obstáculo para que essa decisão seja tomada. Em seguida, o próprio parlamentar acrescentou que o “próprio Supremo já autorizou a extradição e agora o ministro Luiz Fux reforça essa possibilidade ressaltando que a decisão final é soberana do presidente da República”. Desde 2007, Bueno trabalha em parceria com autoridades brasileiras e italianas para viabilizar o envio do criminoso de volta para a Itália, onde foi condenado por quatro homicídios na década de 1970. O deputado lembrou que a Itália extraditou o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, acusado pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. Segundo Bueno, os crimes de Battisti provocam na Itália comoção até hoje.

Defesa de Battisti

O advogado Igor Sant’Anna Tamasauskas, que defende o italiano Cesare Battisti, de 64 anos, disse nesta manhã por meio de nota, que foi surpreendido com a decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), que mandou prendê-lo, abrindo espaço para sua extradição para a Itália. – A defesa de Battisti informa que foi surpreendida com a decisão de quinta-feira, e providenciará o recurso necessário para sua revisão – informa a nota divulgada pelo escritório de Tamasauskas, em São Paulo. Ele vive no Brasil onde, segundo as informações mais recentes, mora em casa de amigos, em Cananeia, no litoral de São Paulo.
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