O braço saudita de rede terrorista Al-Qaeda reivindicou, em um site islâmico, o ataque de segunda-feira cometido contra o consulado dos Estados Unidos em Jidá, oeste da Arábia Saudita, e afirmou que vários militantes conseguiram fugir depois da operação.
– Vossos irmãos do mártir Abus Anes Al-Shami invadiram um bastião dos cruzados americanos na península dos árabes, em Jidá. Conseguiram se retirar do consulado e chegar a local seguro, depois de perder dois mártires, que cobriram a retirada dos mujahedines, três deles feridos e que estão sendo cuidados. – afirma o comunicado assinado pela Organização Al-Qaeda da Península Arábica.
– Vossos irmãos conseguiram matar nove pessoas no consulado, duas delas americanas e sete soldados do regime tirânico (saudita). E feriram outras dezenas. – acrescenta o texto.
O grupo também afirma que divulgará uma gravação da operação e os testamentos dos mártires.
– Esta operação integra a série de atos planejados pela organização Al-Qaeda em sua guerra contra os cruzados e os judeus, para expulsar os infiéies da península dos árabes. – acrescenta a organização- Os mujahedines estão decididos a continuar a luta. – ressalta a nota.
Um portavoz da embaixada americana em Riad afirmou que cinco funcionários ou contratados não americanos do consulado morreram no ataque. Ele acrescentou que as vítimas eram expatriados que vinham de outros países, o que dá a entender que não eram sauditas.
Uma fonte oficial da Arábia Saudita informou que nenhum membro da segurança saudita faleceu no ataque. Além disso, afirmou não saber se as forças de segurança tiveram feridos.
Porém, mais cedo, um policial que estava no local do ataque afirmou que pelo menos quatro membros da Guarda Nacional saudita morreram e vários ficaram feridos no atque.
Grupo terrorista assume ataque contra consulado americano
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Publicado terça-feira, 7 de dezembro de 2004 as 06:48, por: CdB